As Raparigas do CANDO
Ali ao lado da cidade de Trajano, naquela colina aonde o Sol anuncia a tardinha, poisada qual cesta florida, está uma das ALDEIAS cuja fundação é das mais remotas, e cujos encantos mais cheios de mistério mantém.
Do Castro que aí assentou já lá vão os vestígios. Porém, desse tempo gaélico resta o nome … e, hoje, ainda alguma daquelas carretas, toda em madeira, até a roda, com que ainda não vai há muito se ia à agulheta, lá pelos baldios, ou buscar batatas, à arrecadação.
A romanização por aí passou e assentou. Um atalho da Via Roma de Bracara a Astorga ainda por aí mantém vestígios. A Fonte do Ouro guardará o nome como recordação da conquista romana.
Outrora, num passado ainda recente, ainda si viam pelas suas hortas e cortinhas os pescoços de “Cegonhas” com o baldão pendurado, a lembrar a chegada de Paris de um maninho mais novo. Os melões apaladados e as melancias suculentas, que tantas vezes encheram os cabazes embarcados na Fonte Nova para as amizades de Vila Real, faziam, e fazem, lembrar-nos da presença mourisca no CANDO gaélico-romano.
E do século XX reza a história das suas caras bonitas, de Raparigas que transportavam consigo a coragem céltica, a formosura romana, o ar misterioso suevo, o falar visigótico, e o encantamento mourisca.
Todas, e cada uma, deram nascente a lendas e histórias de enlevo e de paixão.
Quantas contadas em segredo!
Quantas vividas à luz do Sol e à luz da Lua!
E quantas sombras se perpetuam no tempo!...
AS RAPARIGAS do CANDO!.............
Luís da Granginha
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