Começou hoje às 0.00 horas a campanha eleitoral para mais uma eleição autárquica, ou, melhor dizendo, para nós a eleição dos elementos da Assembleia de Freguesia e como tal o seu presidente.
Espero que seja uma campanha digna dos seus candidatos e dentro do maior civismo.
Espero que ganhem aqueles que se mostrarem melhor preparados e com melhores propostas para defender os interesses de toda a freguesia.
Não temos, pelo menos aqui, uma opinião sobre quem estará em melhores condições para desempenhar o cargo político mais importante de todos os cargos, já que são os presidentes das Juntas de Freguesia que estão em contacto permanente com o povo que os elege e são eles que conhecem, como ninguém, as necessidades, anseios e problemas da "sua" população.
São eles que têm a coragem de dar a cara nos momentos difíceis e problemáticos de quem confiou neles.
Vamos pois apoiá-los e ajudá-los, colaborando com ideias, críticas construtivas e incentivando-os a levar a quem de direito, os nossos problemas e anseios.
Por Valdanta concorrem duas listas de candidatos, uma pelo PSD, encabeçado pelo actual presidente, eng.º Júlio Carneiro e outra pelo PS, encabeçada pelo Mediador de Seguros Carlos Queirós.
Sobre o candidato do PS, falámos aquando da sua apresentação oficial, do candidato do PSD não tivemos oportunidade para tal.
Não vamos falar agora das qualidades e defeitos de cada um, mas apenas desejar e esperar que ganhe o melhor, até porque, também, não conhecemos o nome dos elementos que os acompanha.
Apenas mostramos aqui a fotografia de cada um deles.
Candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Valdanta pelo Partido Social Democrata (PSD)
Eng.º Júlio Carneiro
Candidato a Presidente da Junta de Feguesia de Valdanta pelo Partido Socialista (PS)
Senhor Carlos Queirós
Mostrem o que valem e vamos a isto.
Recebi no Blog esta informação vinda da parte dos meus amigos do Club de Caçadores de Mós - Torre de Moncorvo.
Como muitos já sabem, Mós é a minha segunda "Pátria", pois foi lá que eu, por direito de casamento fui parar ´e, de certeza, que será por lá que irei ficar. É uma gente boa e que eu adoro, pois sou um moseiro por afeição e gosto.
Para eles mando um abraço, e, se calhar, até amanhã.
É por aqui que eu, em Mós, vou passando a minha juventude e os meus tempos de lazer.
"- Quem te manda a ti sapateiro tocar Rabecão?"
Ditado antigo, mas que nem sempre tem a sua razão de ser. É o que se adapta a este amigo, sapateiro de profissão e músico nas horas vagas. Eu diria antes que músico a tempo inteiro.
Conheci-o há um bom par de anos, quando ele era funcionário do Gestas em Santo Amaro. Casou-se com esta Valdantense, a Júlia do ti Sidério e mudou-se para Valdanta. Ocupou o vão da escada do ti Folecro e por ali governou a vida como sapateiro.
Mas à noite!... Ai à noite, era um regalo ouvi-lo a tocar bandolim e a beber uns copos sempre acompanhado por amigos, cantores e tocadores de outros instrumentos improvisados.
Agora encontrei-o a tocar acordeão e também já o vi a tocar orgão. Toca com muita mestria e sabedoria mas já não bebe. Pena...
Faz-me lembrar uma tabuleta que um dia vi por cima da porta de um sapateiro que dizia:
"O SAPATEIRO DA SAPATARIA DA ALEGRIA JÁ NÃO BEBE"
Alguém, com tinta de pintar sapatos, escreveu à frente "ÁGUA".
É assim a vida. Tudo passa e tudo muda, até nós.
Um abraço para este casal de familiares e amigos, Eugénio e Júlia que mais uma vez nos visitaram por altura do S. Domingos.
Encontrámos o Zé Domingos em Valdanta por ocasião do S. Domingos e pareceu-nos que havia ali qualquer coisa de poético no seu ar travesso e com muita "pinta".
Pois claro, é o filho mais novo do Blero.
Como quem sai aos seus não degenera vemos aqui um pouco de "Blero" mas também de "Binóia", por isso nos fez lembrar algumas "estórias" da escola do Blero e da sua propria cara-metade, a tia Binóia. Lembrámo-nos que há bastantes anos atrás, no tempo das vacas magras, o Blero foi artista de uma grande cena. Assim:
Num dia de S. Domingos, o Blero tinha necessidade de beber um copito, mas nesse ano não tinha havido grande coisa em questão de vinhos por isso e o contrabando também não tinha corrido grande coisa, por isso, o precioso néctar não estava ao alcance da bolda dele.
Sentado na cruz do "Pobo" esperou que por ali aparecesse alguém para lhe fazer companhia ou arranjar forma de com eles beber o seu copo. Apareceram uns amigos de Soutelo que ele convidou para uma bebida em sua casa.
Seguiram pela rua do Rei acima, falando com alegria da festa e das velhas amizades e, entrados na "loja" que servia de adega e outros afins pegou num garrafão e abriu-o com todas as cerimónias e obséquios próprios da ocasião, pois era o dia da festa de S. Domingos e ele estava na presença de grandes e velhos amigos.
- Tenho aqui uma "pomada" como não há outra aqui pelas redondezas. (Dizia o Blero em tom sério e solene, lambendo os lábios como que a saboreá-lo antecipadamente).
Foi buscar um copo ao louceiro, pois não haveria mais, passou-o pelo cântaro da água e, pegando no garrafão, enche o copo com todos os requesitos próprios de um bom vinho. Azar, era água da fonte de baixo, previamente preparada por ele para o efeito.
O Blero, enraivacido, atiro com o chapéu ao chão simulando estar fora de si, diz para os amigos:
- Eu mato-a, foi a minha criada, aquela desgraçada que me bubeu o binho e me pôs aqui a água para me enganar. Desta não passa!... é desta bez que mas bai pagar todoas juntas!... e depois bai-se embora pró pé do padre para me fujir... Tinha aqui esta pinga guardada para a festa e ela fez esta partida. Bai-mas pagar, ai bai bai... Por isso é que ela , todas as noites, m'aparecia co rumatismo atrás das orelhas... Era dos copos...
Os de Soutelo, meio admirados, meio surpreendidos, preocupados e ao mesmo tempo com pena do amigo, foram-lhe dizendo:
- Ó ti Manel, não se zangue, hoje é festa e não é para estas coisas benha lá conosco até ao ti Foleco (dono da taberna na altura) que nós pagamos e habemos de buber uns copos bem bubidos.
Sempre resmungando mas com a sua própria sifisma, e com o objetivo alcaçado lá foi aceitando e se encaminhando para o lugar pretendido.
Comeram e beberam à farto, pago pelos amigos de Soutelo e festejaram com alegria e muita sabedoria do Blero a festa do S. Domingos. Ouviram e contaram histórias de "Guardas e contrabandistas" e até combinaram que a seguir iam todos ao S. Caetano que era já a seguir.
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