Imagens, Comentários e Estórias de Valdanta (Chaves) e das suas gentes. O meu endereço é "pereira.mos@sapo.pt"
Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009
Em Roma sê Romano

 

O Lipe é um daqueles rapazes que chegou a Valdanta, pôs-se à vontade, adaptou-se ao sistema e hei-lo aqui a usufruir dessa adaptação aos usos e costumes da terra que o acolheu.

O Lipe é daquelas pessoas que está sempre pronto a colaborar em tudo o que se faz, é daqueles que se pode dizer que chegou, provou, gostou e até parece da terra.

Isto é, apenas, para dizer que aqueles que chegam a Valdanta são bem-vindos e deveriam fazer como o Lipe que levou a sério o ditado popular que diz: - Em Roma sê Romano.

 

 

 

 



publicado por J. Pereira às 02:11
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Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009
Prémio Beautiful Blogger

 

 

Prémio Beautiful Blogger

 

 

Foi com grande satisfação que recebi este prémio do Blog Espelho Mágico da Ana Borges. http://imaginacao-ana.blogspot.com/

Os meus agradecimentos e os votos das maoires felicidades.

 

Eu também atribuo o prémio aos seguintes Blogs:

http://lcrux.blogs.sapo.pt/

http://chavesantiga.blogs.sapo.pt/

http://chaves.blogs.sapo.pt/

http://hpserra.blogs.sapo.pt/

http://casteloes.blogs.sapo.pt/

 

Felicidades para todos.



publicado por J. Pereira às 20:56
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Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009
A Barragem

 

 

A Barragem (de Curalha), mas que eles não sabem onde fica, apenas ouvem falar e sabem que a água para o regadio vai de lá. Os de Valdanta consideram-na sua, com alguma razão, pois que os proprietários dos terrenos onde está implantada eram de Valdanta ou de Soutelo. Quem quiser ir até lá e desfrutar destas belas paisagens tem que passar pela freguesia de Valdanta.

- São casos acontecidos - (assim diria o Blero).

Estas belas imagens foram conseguidas pela Ana Petim, do Cando.

Quem vê uma paisagem ou figura vê-a sempre diferente dos outros. A Ana tem o condão de as ver com mais cor, mais nostalgia, mais carinho, enfim, com aquela afecto que só ela sabe ver e mais ninguém. Todos vêem a mesma coisa, mas todos a vêem diferente e cada um à sua maneira. Suponho que já todos tiraram fotografias à nossa barragem e todos a viram sempre diferente, sendo sempre a mesma figura.

Todos as coisas são belas mas uns vêem-nas mais belas que os outros e a Ana viu-a com a beleza que as imaens documentam.

Obrigado Ana por dividir conosco a sua arte e a sua maneira sensível de ver as coisas.

 

 



publicado por J. Pereira às 15:01
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Sábado, 24 de Janeiro de 2009
Mais 2 Blogs de Valdanta

 

Ao visitar o Blog da Lai descubri que havia mais dois Blogs de gente de Valdanta que mostra e fala sobre Valdanta. Não conheço os autores, mas acho que um é filho do João Maria, o outro não faço a mínima ideia de quem é.

Dou-lhes as boas vindas ao mundo da Blogosfera Flaviense e desejo-lhe as maiores felicidades, tanto na divulgação da nossa terra como nas suas vidas profissionais e particulares.

Com tanta gente que mostra a nossa terra estou a pensar seriamente em reformar-me desta vida e deixar para os mais novos esta apaixonate missão.

Gostei muito das imagens aéreas do Chico e por isso "rapinei-lhe" uma para aqui. Os respectivos links dos Blogs já estão na faixa lateral em "conterrâneos". Parabéns e força na missão que empreenderam.

 



publicado por J. Pereira às 10:35
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Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009
Estórias de Guardas e Contrabandistas

 

 

A vida de contrabandista foi, em tempos que já lá vão, o meio de governar a vida para muita gente de Valdanta, principalmente para aqueles a quem o cabo de uma enxada ou a rabiça de um arado faziam calos nas mãos.
Havia vários, que tinham começado no tempo do minério e tinham tomado o gosto a umas moedas angariadas à custa do negócio, nomeadamente o Blero, o Domingos Tripa, o Cleto, o Jaime Ferreiro, o Terronhinha e mais alguns. Os mais profissionais eram o Blero, o Terronhinha e o Jaime Ferreiro.
O Blero, normalmente trabalhava sozinho e sem grandes problemas, salvo alguns que tinha com os guardas-fiscais da terra, lá ia fazendo os seus negócios. Era um verdadeiro profissional do contrabando.
O Terronhinha e o Jaime Ferreiro trabalhavam em companhia, ou seja, em conjunto. Depois do negócio das pedras de minério que se tornou bastante rentável veio o negócio dos caramelos, boinas, polvo (pelo Natal), sapatilhas de pano que depois de duas idas à missa ficavam sem fundo, e mais algumas bugigangas de pouco rendimento.
A vida tornou-se difícil e o perigo de encontrar pelo caminho carabineiros ou guardas-fiscais era constante. O Jaime, também conhecido por Jaiminho, não estava a gostar nada da forma como a vida estava a correr, pois não ganhavam nem sequer para a “côdea”, quanto mais para um “copito” no Paraqueto ou no ti Folecro.
Pensava nisto tudo, o Jaime Ferreiro, numa noite de inverno, sem lua, escura como o breu onde qualquer movimento estranho assustava um morto quanto mais um vivo, quando juntos faziam mais uma caminhada com a mochila às costas e a barriga vazia sem grandes forças para levar a “carga a casa do dono”, quando teve uma ideia genial. O burro do moleiro, pelo menos tinha comida à farta para poder aguentar com a carga, mas eles não. Se, ao menos, estivesse preso, não passava por estas desgraças todas e tinha uma cama onde dormir sossegado, comida na mesa a tempo e horas certas. Porque é que não havia de ir preso? O que é que tinha que fazer para melhorar o seu modo de vida?
Era isso… Fazia uma asneira, ia preso e lá apareceria alguém que tratasse dele…
Ia pensando ele, durante a caminhada, que quanto mais andava mais caminho tinha pela frente, mais vazia sentia a barriga e mais pesada se tornava a mochila.
- Isso não Jaime que ele é teu amigo e também sofre como tu!
Pareceu-lhe ouvir uma voz, que assim dizia, quanto uma ideia que lhe veio à cabeça o começou a importunar. Era preciso fazer alguma coisa, senão como é que o metiam na cadeia? Só podia ser isso, matar o seu amigo Terronhinha e ir preso.
Não podia ser, pensava ele e voltava a ouvir a mesma voz que lhe falava da mesma forma.
- Porque é que queres matar o teu amigo?
Não me faltava mais nada, não me bastava a carga, a fome, a sede, ai a sede, o perigo de encontrar a guarda, a noite escura e o frio, sujeito a cair nalgum buraco, e ainda por cima esta maldita voz que mais parece do outro mundo, ia pensando ele enquanto caminhava vergado pelo peso do contrabando, encostado ao pau que lhe servia de apoio e guia. Nem no tempo do minério era tão dura esta vida de contrabandista, mas nesse tempo havia dinheiro à grande e à francesa, embora os seixos fossem mais pesados, continuava pensando ele.
Deixou de pensar e num golpe certeiro desferiu uma paulada com a vara na cabeça do Terronhinha que o deitou por terra.
Olhou para o amigo, pediu-lhe desculpa, dizendo-lhe que agora teria que ir cumprir a pena que o Tribunal lhe destinaria, descansadinho na prisão. Acabaram-se os trabalhos para os dois, um ia para o sítio mais alto da aldeia, o cemitério, e o outro para a cadeia, onde descansaria regaladamente os últimos anos da sua vida.
Já estavam na zona dos Aregos, tirou-lhe a mochila, escondeu-a juntamente com a sua, não fosse o diabo tecê-las, e assim se dirigiu para o posto da GNR em Chaves para se entregar às autoridades e que lhe aplicassem o merecido castigo.
Caminhou lentamente, sem pressa nenhuma, pois as forças já não lhe permitiam grandes correrias. Chegou ao quartel e disse ao plantão que se vinha apresentar às autoridades porque tinha matado um homem.
O plantão chama o sargento de serviço e começavam a querer saber como é que tudo tinha acontecido. Quem era o morto, onde tinha sido, porquê é que o tinha feito, a que horas aconteceu o sucedido, não estava a dizer mentiras e mais perguntas que fazem parte do interrogatório policial.
Entretanto já os guardas que estavam de serviço, a dormir na casa da guarda, tinham acordado e estava tudo a tomar conta da ocorrência, quando aparece nas suas costas o Terronhinha. Os guardas pediram-lhe para esperar porque estavam a tomar conta de uma ocorrência onde tinha havido um morto, matado pelo denunciante.
O Jaime Ferreiro reconhece a voz do amigo e ainda mais assustado fica pois volta a pensar nas vozes do outro mundo e parece-lhe que o Terronhinha, já do outro lado, não perdeu tempo para o vir chatear.
Volta-se de repente e começou a mudar de cor, se é que tal coisa pudesse acontecer de tão escuro que ele era, começou por ficar branco, mudou para verde, mudou para vermelho até que lhe dá uma coisa e quase desmaia nos braços do sargento.
Os guardas animaram-no com um púcaro de água desferido de chofre nas bentas do ferreiro que era contrabandista, sentaram-no num banco e esclareceu-se toda a história.
O contrabando já não o tinham pois, se calhar, já lho tinham roubado e não sabiam dele, “porí” foram os carabineiros. Já não se lembravam dele. Não haveria por ali qualquer coisa que tivesse sobrado do rancho da ceia que desse para lhes aliviar o buraco da barriga? Havia. Deram-lhe o que tinha sobrado do jantar dos guardas de guarda nocturna, comeram, ainda comiam mais, mas já não havia. Mandaram-nos embora e que tivessem juízo pois da próxima castigá-los-iam severamente.
Foram-se embora, direitinhos aos Aregos e às respectivas mochilas. Carregaram-nas e foram para casa descansar, mas com a barriga mais aconchegada dormiram e no dia seguinte trataram do negócio para continuar a governar vida, já que a cadeia foi apenas uma ilusão passageira.
 
Zé Pereira
 
 

 

 



publicado por J. Pereira às 21:03
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Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2009
Fotografias com Mensagem e Arte

 

 

Estas fotografias com muita arte e sentido de oportunidade, foram conseguidas, numa daquelas tardes de rara beleza, lá para os lados do Cando, pela nossa amiga Ana Petim.

 

Como são raras de beleza e com a mensagem de preservação da natureza foram premiadas pela QUERCUS, por isso damos os parabéns e saudamos a nossa amiga.

 

É um privilégio para nós poder apresentar aqui para que todos possam admirar o que é admirável, por isso agradecemos à Ana a consideração e a disponibilidade que teve em colocar à disposição estas imagens.

 

Já que, estas imagens, são um prazer para a vista e uma benção para o espírito, convidamos todos a tratar e conservar o nosso meio ambiente. Os nossos filhos agradecem.

 

 

 

 



publicado por J. Pereira às 14:36
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Quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009
Rafael Santos

 

Já que estamos a dar uma volta por algumas caras conhecidas da nossa freguesia não podemos esquecer o Rafael Santos, filho da terra  e que é o nosso artista de eleição.

Dono de uma voz melodiosa e doce, é a pessoa que está sempre à mão para qualquer eventualidade ou necessidade de animação. Animou, e de que maneira, a festa de S. Domingos, fazendo inveja a muitos consagrados da nossa praça nacional.

Com o Marco Silva de Chaves (ao órgão) faz um duo com muita qualidade e que dá muito prazer ouvir.

De criança, ainda passou por um programa na RTP, mas a distância dos grandes centros e talvez a falta de apoios que movimentassem interesses fez com que o esquecimento se apoderasse da sua capacidade.

Hoje vive animando, com muita dignidade e qualidade, festas de casamentos, baptizados e romarias de verão.

Já que os tempos são outros, há mais concorrência mas mais possibilidades de singrar, eu aconselho o Rafael a concorrer a um desses concursos que vão aparecendo pelo TV do tipo "Operação Triunfo", pois acho que tem muitas possibilidades de melhorar a sua carreira.

Força Rafael!...

 



publicado por J. Pereira às 10:21
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Sábado, 10 de Janeiro de 2009
O Flávio da Abobeleira

 

Demos uma volta pela freguesia de Valdanta e, como não podia deixar de ser, encontramos sempre um amigo e este encontámo-lo no seu posto de trabalho na Abobeleira, onde sempre morou, servindo uns cafés e outras bebidas aos seus clientes do costume.

O Flávio, que também é Pereira, sabe-se lá porquê, é um amigo desde a escola primária em Valdanta, já lá vão muitos anos, mais de 50, que mantém e gosta das tradições da freguesia, pois, se as informações que tenho não me enganam, foi um dos últimos mordomos da freguesia, juntamente com o Artur Pereira, a cantar os Reis de S. Sebastião, tal como mandam as normas estabelecidas.

Casou com uma moça de Valdanta, soube escolher com gosto e qualidade, pois casou com uma das meninas mais bonitas e prendadas, a Mila. Juntos "tocam" para a frente o seu bar e mini-mercado e vivem o seu dia-a-dia no ritmo calmo de quem já cumpriu o seu dever de criar e educar os filhos.

Cumprimento, aqui, com um abraço este casal de amigos, meus comtemporâneos.

 

 

 



publicado por J. Pereira às 12:17
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Domingo, 4 de Janeiro de 2009
Reis de S. Sebastião (Cumpriu-se a tradição)

Os Reis de S. Sebastião em Valdanta costumam cantar-se no dia 5 de Janeiro de todos os anos com mordomos de uma das quatro aldeias da freguesia, mas de há uns anos para cá tem sido no Domingo mais próximo deste dia para não prejudicar quem tem emprego e horários a cumprir. Por isso foi hoje o dia escolhido.

Os mordomos começaram a falhar, por falta de muita coisa que não vale a pena estar a mencionar aqui. Um grupo de adeptos da freguesia resolveu dar continuidade ao evento e, em muito boa hora, diga-se em abono da verdade. A Comissão Fraquiqueira da Igreja com o apoio da Junta de Freguesia resolveu por mãos à obra, e tem sido um sucesso.

Parabéns para eles e para todos os interessados em manter esta tradição secular.

Não me foi possível estar presente para meu desgosto, já que as minhas quezelas não deixam de me incomodar.

Vou tentar estar presente no próximo ano mas vou colocar aqui algumas fotografias do ano passado para ir animando o pessoal.

 

 

 

 

 

Parabéns, e até para o ano que vem.

 

 

 



publicado por J. Pereira às 18:53
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J. Pereira
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