Hoje vamos dar início a uma actividade que consiste na mostragem de pessoas da freguesia de Valdanta que nos são queridas e que de alguma forma são reconhecidas por toda a gente e que quem está longe conhece e recorda bem.
Nada melhor do que começar por alguém que muito tem contribuido para a divulgação do nosso Cantinho, a Lai Lai.
Vêmo-la aqui em plena acção, captando imagens para mostrar a todos, na festa de S. Domingos.
Visitem o seu Blog através do Link que se encontra aqui mesmo do lado esquerdo "Lai Cruz" e vejam Valdanta na sua plenitude, ou aqui.
Pensa-se que estas escavações existentes na serra do Boqueiro são fruto de uma exploração mineira. Tanto quanto se sabe e fazendo fé no que os antigos nos foram transmitido existiu aqui, em tempos remotos, uma exploarção de ouro.
Não há (do meu conhecimento) grandes documentos que nos possam garantir com precisão que isso tenha acontecido e em que época histórica. Eu sempre ouvi falar aos antigos, principalmente àqueles que tinham por aqui propriedades, que estas escavações ou barrancas eram provenientes de isso mesmo.
Possivelmente as incrustações efectuadas no Outeiro Machado serão dessa época. Quem sabe? Espero que alguém que neste momento está a tirar o curso de História na Universidade do Minho, um dia, nos venha a esclarecer.
Este espaço, neste momento, encontra-se vedado e não sei com que direito, porque na minha criação, era uma zona baldia, para onde toda a gente podia levar o seu gado e apascentá-lo à sua vontade. Hoje está vedado.
Será que não foi mais uma daqueles manobras de bastidores? Se não há razões para as minhas dúvidas, peço desculpa e agradeço que me esclareçam.
Quando se pretende falar de Figuras Típicas de Valdanta, aparecem na mente das pessoas nomes como o do Blero, o Peludo, o Zé Cablé, o Jaime ferreiro e muitos mais. Vou tentar lembrar alguns com a sua tipicidade e as suas excentricidades.
Hoje lembro o "Tchico-Lolo" que aqui vemos numa tarde de S. Domingos mostrando as suas habilidades.
Olímpio Chaves Pereira de seu nome próprio e com o qual foi baptizado na igreja de Valdanta, filho do nosso muito conhecido Blero, de quem herdou o preciosismo da sua "Escola" e a sua matreirice.
Já o lembrámos em post anterior pelos seus feitos na guerra do Ultramar, onde foi um herói e por isso condecorado.
Lembramos agora o Limpinho dos bailes. Esta figura que aqui vêem, em qualquer bailarico que entrasse, não perdia uma dança. Podia não haver mulheres para mais ninguém, mas para ele havia sempre uma disponível e interessada em dançar com ele. Não sei se, pelo seu geito próprio de dançar, pela sua "palheta", ou pelo que quer que fosse, o que é certo, é que para ele havia sempre par.
Nesta tarde, fez-me recordar esses tempos, pois ali estava ouvindo o tocador de concertina, cantando e dando uns passos mágicos de dança, e, de vez em quando, desenhando no ar um coração com os dedos.
Sugeria amor!... !... !... ?...
O padre Luís Alves Carneiro, nasceu no Cando decorria o ano 1944 da Graça de Deus e de muito novo se notou a sua vocação para o sacerdócio. Fez a Escola Primária em Valdanta e rumou a Barroselas (Viana do Castelo) para frequentar o Seminário Passionista.
Não sei porque motivo mas, já quase no fim do Seminário Menor, abandonou e regressou ao Cando passando a ser funcionário do Registo Civil em Chaves durante alguns anos.
Mas a "Chamada" ou "Chamamento", ou "Vocação" estava dentro dele e, por isso, regressou aos estudos religiosos tendo ido até Moçambique.
Foi ordenado sacerdote no dia 16/01/1972 na diocese de Inhambane.
É um Missionário dedicado e querido pelas populações de todas as etnias onde ainda hoje é recordado com muito carinho.
A guerra civil que se declarou em Moçambique após a sua indepêndia levou-o até Roma onde, em 1976, se doutorou em Filosofia e Teologia.
Actualmente lecciona as disciplinas de Filosofia e Religião e Moral em vários institutos privados e oficiais de Roma e colabora em todas as paróquias de Roma.
É Encardinado na Diocese de Roma, privilégia que só mais dois portugueses possuem e de que muito se orgulha.
Está prestes a atingir a reforma do ensino, mas já está traçado o seu futuro como sacerdote pois irá ser o Capelão da Estação Central de Roma.
Encontrámo-lo no Cando com a família repousando um pouco da sua caminhada e peregrinação pelo mundo e em passagem para outros locais onde a sua missão o chamava. Estava orgulhoso e feliz com os sobrinhos e vizinhos, tendo feito questão de mostrar essa felicidade.
Convivemos um pouco, recordámos tempos e momentos que ambos vivemos na nossa infância e juventude e eu fiquei muito feliz por rever o meu amigo Luís, e é com um abraço que o cumprimento e lhe desejo as maiores felicidades.
O nosso Blog ultrapassou este extraordinário número de visitas -100.000 - e ainda falta mais de mês e meio para chegarmos aos 2 anos de contagem (1/11/2008).
Estamos de parabéns! E como não podia deixar de ser quero expressar aqui o meu agradecimento a todos quanto nos visitam e a esperança de que não os tenha desiludido.
Para comemorar apresento-vos uma fotografia de 1964 num Sarau de Arte da Escola Comercial e Industrial de Chaves da peça de Gil Vicente "Toda a cunha e ninguém", onde aparece em promeiro plano um Valdantino apaixonado pela terrinha e pelas suas gentes.
Obrigado a todos.
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Foi publicado no Site Oficial da Câmara Municipal de Chaves o seguinte texto:
O Município de Chaves adjudicou a execução da empreitada “Emissário de Abobeleira e Valdanta”, ao consórcio Construções 4 de Maio, Lda e José Moreira & Filhos, Lda, pelo valor de 159.309,66€ (Cento e cinquenta e nove mil, trezentos e nove euros e sessenta e seis cêntimos).
A referida empreitada deverá estar concluída no prazo de 150 dias, a contar da data do auto de consignação dos trabalhos.
Não podemos deixar de nos congratular com tal melhoramento que é uma mais valia para a população da freguesia de Valdanta e para a sua saúde pública. Não somos políticos nem tão pouco politiqueiros, mas, perguntamos: - Então e o Cando e a Granjinha? Para quando é que o moradores da Granjinha têm direito a este bem essencial para, como disse em cima, a sua saúde pública? É que, nem bom nem mau, não têm nenhuma infraestrutura que lhes possa valer.
Senhores políticos olhem um pouco para a aldeia "mais próxima" da vossa Câmara Municipal.
Abobeleira
Cando
Os campos de Valdanta estão verdes e verdejantes em todas as estações do ano, só é pena que não haja pessoas que por ali labutem, ou antes, haver há mas são muito poucos e em vias de extinção. Regalamo-nos ao menos com as vistas dos nossos campos.
Com algum atraso mas cá estamos novamente com novidades de Valdanta e, esperamos que desta seja de vez.
Muito se tem falado do Casino de Chaves que foi construído em terrenos da freguesia de Valdanta, mas em Valdanta há muito que existe um casino semi-legal, semi-clandestino mas com uma enorme vantagem em relação ao outro (o dos ricos), aqui não se perdem fortunas nem se desgraçam vidas pois é tudo a feijões ou a uma rodada de bebida. Vejam as imagens:
É uma maravilha vê-los jogar, fazer sinais e truque de carta escondida na manga, etc...
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