André Coelho é o filho mais novo do "ti Palmela" e da "tia Chelas" e, como por várias vezes já aqui foi referido é um desportista nato, defesa esquerdo do Grupo Desportivo de Chaves desde o fim dos anos 50 até aos anos 70 do século passado, nasceu em 1937 no lugar e freguesia de Valdanta, onde, ainda hoje, reside.
Como desportista foi um exemplo de dedicação e entrega ao futebol, tanto no GDChaves com em Valdanta. Iniciou a sua carreira, suponho que, no ano em que o Chaves desceu da 2.ª Divisão para a 3.ª Divisão Nacionais e terminou quando uma lesão provocada por um choque de cabeça contra cabeça com um colega de equipa o levou para a "não prática desportiva".
Este acidente deu-se em Torre de Moncorvo num jogo amigável que o Grupo Desportivo de Chaves fez com o Grupo Desportivo de Moncorvo, resultado das negociações entre os clubes na transferência do jogador moncorvense Amândio Barreira para Chaves. Este encontro de amizade e convívio resultou numa consternação tal que ainda hoje é lembrado aqui, onde eu moro há cerca de 33 anos.
Recomposto desse contratempo, o André voltou aos campos para representar as Velhas Glórias, ou Veteranos do GDC e o seu Valdanta (ver Post do dia 30 de Abril de 2007).
Como homem, tem pautado, o seu comportamento, pela simplicidade, modéstia de costumes, gostando de ficar no seu canto e levando a sua vida com moderação e dentro dos parâmetros que traçou para si e para a sua família. Trabalhou toda a vida na firma Ramiro Amorim de Chaves, resultado da sua condição de desportista e tratando das suas horta e vinha com carinho e empenho, não se dando a grandes folias ou devaneios.
Adora a sua casa, a segunda que construiu em Valdanta, onde se recolhe e entrega aos seus "introvertmentos".
Apresento-vos algumas fotografias que nos mostram a sua passagem pelo GDC, da sua casa, que tanto gosta, e dele na sua condição actual.
Quero deixar aqui um agradecimento ao Humberto Serra (Beto) do Blog Chaves Antiga pela amabilidade que teve em nos ceder e deixar copiar algumas fotos do seu (nosso) Blog e pela disponibilidade que tem tido em nos ajudar nesta caminhada que, ao fim e ao cabo, é de todos os que amam a nossa região. Obrigado Beto.
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Sempre visitei com assiduidade, tanto o Site, como o Blog do mestre Nadir Afonso e passou-me em claro este post no blog, onde a autora apresenta dois quadros com o título "Tâmega _ Entardecer em Valdanta" e por isso me penitencio.
Mostro aqui as obras referidas com um Link ao Blog, que há já muito tempo o deveria ter feito, não só o dele como dos demais artistas da região flaviense e outros que eu considero, quer por amizade quer pela admiração da sua arte. Não o tinha feito ainda por não possuir dados biográficos e artisticos do pintor Carneiro Rodrigues, que é natural do Cando, justificando assim o meu atraso nesta matéria.
Para que, quem visita o Blog de Valdanta, possa também visitar o Blog do grande mestre Nadir Afonso pode clicar aqui ou atarvés do link que irá estar disponível, a partir de hoje, na lista de Link's deste Blog.
Das margens dos rios Sabor e Douro, envio-vos estes postais e o convite para uma visita em tempo de "Amendoeiras em Flor".
Neste dia de chuva não aparece por aqui a flor de amendoeira, mas fica a promessa de que logo que o tempo o permite vos enviarei outro postal, mas com a devida ilustração.
Eu espero por vós, todos.
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VALDANTA E/OU VALE DE ANTA
Como ainda não surgiu resposta-esclarecimento à simpática BETH, Neta do Ferreiro de Valdanta, pedimos licença para dar a nossa opinião.
Assim:
- VALE DE ANTA/VALDANTA foi primevamente chamada de VALE de ANTAS.
O topónimo foi-lhe atribuído por ser um “povoado situado num terreno mais ou menos plano e extenso limitado por montes”-VALE- e onde estavam erigidos monumentos pré-romanos, funerários ou apenas referenciadores de caminhos, a que se chamam, vulgarmente, ANTAS.
Depois, acompanhada pela lei do menor esforço, o uso popular conduziu a uma perda da composição do topónimo e aglutinaram os elementos componentes – Vale de Anta®Vale d’Anta®VALDANTA.
Permitam-nos lembrar a similaridade (entre outras) com – VALE LONGO®VALONGO; e VALE BOM®VALBOM (hei! Aqui está um exemplo para apelar ao Prof-Aguafriense-adoptivo uma lição de Português!), e a palavra «caipirinha», não, enganámo-nos, ÁGUA ARDENTE®AGUARDENTE! - como aquela …. de……. VALCERDEIRA!!!!!!!!
Luís da Granginha
Em pouco mais de uma ano, o Blog de Valdanta já ultrapassou as 70.000 visitas, o que não deixa de ser um grande motivo de orgulho e nos proporcionar um pouco de vaidade porque, se tanta gente nos visita, é porque alguma coisa de válido fizemos em relação ao objectivo a que nos propusemos.
Para toda a gente que nos visita a minha gratidão e a promessa de que tentaremos fazer mais alguma coisa e também vamos tentar fazer melhor.
Como não podia deixar de ser, quem está sempre muito atento a todos os pormenores é o senhor Luís da Granjinha que, mais uma vez, nos brinda com os seus inconfundíveis e oportunos textos. O meu “Bem Hajam”!...
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Estatística e Opinião
O Blog “VALDANTA” já recebeu mais de 70.000 visitas em pouco mais de um ano de vida.
Sem qualquer favor, isto significa que, pelo menos, recebeu 175 espreitadelas diárias, o que pode corresponder a uns 50 olhares de diferentes pessoas. Mas vamos até reduzi-las a metade, arredondando mesmo para 20!
Isto é, o Blog Valdanta recebeu, “efectivamente”, 7.000 visitas, embora a grande maioria fosse das mesmas pessoas.
Posto isto, somos levados a uma (entre outras) conclusão: Por esta porta, por este caminho, entram na FREGUESIA de VALDANTA S E T E vezes mais pessoas do que habitantes tem a Freguesia.
Isto revela o enorme gosto e interesse que estes visitantes têm por VALDANTA.
Inquestionável!
Assim, parece-nos que só ficaria bem às instituições da Freguesia, e, muito especialmente, à JUNTA de FREGUESIA, virem aqui falar da sua razão de ser, dos seus projectos e actividades.
A condição de eleitor aí sediado não pode - nem consegue - fazer dos Valdantenses ausentes cidadãos excluídos do direito de gostarem da sua terra, de acompanharem os sucessos e as misérias que por aí se cumpram, de se congratularem ou indignarem com os feitos ou as desfeitas que por aí se façam!
E se um Clube ou Associação são restritivos, uma Junta de Freguesia e uma Assembleia de Freguesia dizem respeito a TODOS.
Claro que a Junta e a Assembleia SABEM - o que estão é esquecidas! - que a Internet, os Blogues “Valdanta” e “Vale de Anta” também são «meios de comunicação» com os Valdantenses que representam, política e moralmente, quer estejam próximos, quer distantes.
E, já que não tem «sítio» nem «Blog», que tal aproveitarem os Blogues “Valdanta” e “Vale de Anta” para nos «dizerem de sua justiça»?
Luís da Granginha
Hoje quero falar de um amigo, um excelente jogador de futebol, que deu nome a Valdanta, pois era conhecido pelo nome da terra que o viu nascer - Valdanta. Mais tarde, o irmão André também foi conhecido por este nome que tanto nos orgulha e envaidece.
Possivelmente não serei muito rigoroso nas datas, e por isso peço as minhas desculpas e que me corrijam se for o caso, mas temtarei aproximá-las o mais possível da realidade.
O Alexandre nasceu em Valdanta por volta de 1935 e cedo demonstrou uma habilidade nata para o "jogo da bola". Recordo-me dele e de mais dois amigos (Alberto e Canhoto) quando ingressaram no serviço militar e foram destacados para a antiga Índia Portuguesa, por onde andou cerca de 2 anos. No regresso ingressou na equipa de futebol do Grupo Desportivo de Chaves, a militar, na época, na 2.ª Divisão Nacional, Zona Norte.
Era o defesa esquedo titular e compunha o trio da defesa com Albano e Feliciano (treinador-jogador), ou o Amorim, ou o Vasconcelos. Lutava, o Chaves, pelos lugares cimeiros desta competição, pois tinha no plantel excelentes jogadores, tais como Cardoso, Tony, Rosário, Martin (guarda-redes espanhol), Luís (Sandálias).
Desse tempo, apenas vi um desafio que foi para a taça de Portugal em 1958, com o Barreirense de que, por acaso, existem fotografias. Suponho que o resultado foi de 3-1 a favor do Chaves.
Como jogador, o Alexandre foi um excelente defesa e médio, também foi avançado e guarda-redes, embora a estatura não o abonasse, tinha uma elascicidade e visão excepcionais.
Não sei se jogou duas ou três épocas no Desportivo, tendo-se retirado para ingressar na Guarda Fiscal, por opção mas também decepcionado com o treinador e com o club. Nunca mais foi ver o Desportivo porque sentia uma mágoa muito grande com todos. Não voltou ao Estádio Municipal, mas acompanhou sempre de perto e com emoção toda a sua evolução desde a descida à 3.ª divisão até à chegada à 1.ª divisão.
Teve três filhos, um dos quais o Jorge que nos cedeu, através da Lai Cruz, estas imagens para nossa delícia e de todos quantos o admiraram como jogador de futebol e como homem. Reformou-se dos serviços da Guarda e veio viver para Valdanta, mas as traições da vida levaram-no cedo do nosso meio e de entre nós.
A sua esposa e companheira de toda a vida, a Alda, continua conosco e já a vimos em 07/07/07 e nos Reis de S. Sebastião e é para ela e para os seus filhos, também praticantes desportivos, que vai o nosso abraço e a nossa gratidão.
Há pequeninas coisas que, para mim, são enormes. Para aquecer o corpo e o estômago nestes dias frios de inverno não há como uma cozinha tipicamente transmontana onde uma boa fogueira faz vários serviços ao mesmo tempo: -aquece-nos o corpo, coze a comida que nos vai regalar e aquecer o estômago, dá-nos a alegria de bem estar e de fazer uma boa camaradagem, seca o fumeiro que, em qualquer cozinha que se preze, está a secar nos lareiros, assa uma sucolenta e saborosa chouriça para regalo de quem a vai digerir, enfim são muitas e variadas as funções de uma boa fogueira. Que vos faça boa companhia.
Depois da comida não há como uns digestivos provenientes de colheitas selecionadas e apuradas, tratados com mestria e carinho por quem põe saber, arte, dedicação e amor na sua confecção e armazenamento.
E, já agora e a propósito de prazeres gulais, Bom Apetite, e que não vos faça mal.
O Carnaval não é, para mim, uma festa com qualquer interesse, já que quando era criança tinha pânico dos mascarados (caretos). Fazia-me muita confusão na cabeça ver os rostos tapados e as pessoas não falarem para não serem reconhecidas. Por isso não vou dissertar qualquer comentário sobre esta festa, mas vou falar da comida especial destinada para esse dia, porque essa sim, é divinal.
"No entrudo come-se tudo" diz o povo e eu, este ano consolei-me com um pedaço ou sibo de paloio, chouriço de sangue, pé de porco, orelheira e focinho do dito. Umas batatas cozidas e uns grelos cozidos na água das carnes, tudo regado com um bom copo de vinho proveniente de castas selecionadas da zona de Valcerdeira completaram o manjar. Acho que esta é a receita para todas as famílias que "matam porco" para este dia.
Foi um almoço em família em muito boa companhia e do qual vos apresento umas imagens do "antes" e "depois" e para terminar o dia houve um delicioso jantar composto por um delicioso arroz de tordos que era de "comer e chorar por mais" com algumas guloseimas para sobremesa e, claro, tudo bem regado com o "nectar" de Valcerdeira.
Será que para o ano ainda haverá mais?
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