Imagens, Comentários e Estórias de Valdanta (Chaves) e das suas gentes. O meu endereço é "pereira.mos@sapo.pt"
Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2008
Recordar Valdanta
Se por outro motivo não fosse, a criação do Blog de Valdanta, teve, pelo menos, o grande mérito de arranjar novos amigos e de trazer de volta ao torrão natal algumas pessoas que pelo seu altruismos e força de expressão nos fazem sentir  mais amor e apego a esta terra que se chama Valdanta.
Há algumas pessoas que, talvez por viverem longe, sentem o coração bater mais forte  quando se lhes fala de um paraíso perdido a quem chamaram "Ilha dos Lagartos", de uma catedral (adega) onde se bebe o "Néctar dos Deuses", de uma cozinha nos anexos de uma casa onde se comem as melhores iguarias da região, quiçá do mundo, das pessoas que continuam com o coração e os braços abertos para nos receberem e mimarem com as suas sábias e ternurentas palavras de "bem-querer".
Para todos e em especial para o autor do texto seguinte o meu abraço e a minha admiração e da senhora que ele homenageia e que para meu bem e prazer é minha mãe.
“”Recordar   Valdanta””
 
Quiséramos inspiração aquilina ou sentido de visão e arte torgueana para acertadamente falarmos e escrevermos acerca do suave seio valdolménico.
Os seus povoados estão abraçados em enleios prosaicos e de sonho com os campos de cultivo -   hortas, quintais, vinhas   -   e carvalheiras e pinhais.
Aqui e acolá, as fontes, as minas, os poços e as poças que lacrimejam cântaros e baldões de água vivificadora das sementeiras e plantações.
As estações do ano encarregam-se de trazer a chuva, a neve e o granizo; o calor e o orvalho para fazer germinar as sementes, dar suco e sabor ao legumes, semear os chãos de agulhetas, florescer e frutificarem as árvores e as vinhas; e toda a natureza valdolménica se cobrir, seja qual for a estação do ano, de matizes sempre renovados, e de indescritíveis encantos para quem tiver a sorte de os desfrutar.
E até os modos, as maneiras de ser das pessoas valdantinas se distinguem pela distinção, pela afabilidade e pela ingénua ironia só pertença de quem tem «um coração de melancia».
O 4 de Agosto é o seu Dia Nacional.
Convidaram um Domingos, que dizem santo, para seu mordomo – mor, ou patrono.
Por nós, elegíamos uma Maria. Têm mais graça e virtude.
Afinal, Maria é o nome de todas as mulheres.
Ora vejam:
1-Por síncope vai-se o R; por apócope, o A final - e porque descendemos dos Celtas temos tendência para a (semi) nasalação - resulta Mäi-mãe.
2- Tiremos as perninhas ao M, o R sincopou, o “ia” foi-se; o M sem perninhas saltou para o meio, a rudeza da nossa circunstância transmontana leva-nos a arredondar o “a” para “o”, e resulta Avó.
Cá está Maria, ora nome de Mãe, ora nome de Avó!
Estranharam?
Não façam isso.
Quem vos fala é um NETO da GRANJINHA.
A Nossa Terra, especialmente quando dela estamos mais ou menos longe, faz crescer dentro de nós florestas de saudades semelhantes às que as nossas Avós nos deixaram.
 
Tal os NETOS da GRANJINHA são os NETOS de Toda a VALDANTA.
 
E era uma vez uma AVÓ, uma MÃE.
Não pôde vir ao “S. Domingos”.
Mas as saudades, de seu vagar e lento alento, fizeram com que voltasse uma vez mais à sua Valdanta.
Não pôde vir pelo S. Domingos.
Chegou com S. Arnulfo.
 
E uma nova romaria aconteceu em Valdanta   - toda a gente quis visitar a filha do Ti’António Alfaiate e da Tia Adelaide Pereira.
Aquele sorriso de tão suave brilho do qual nos recordamos de há décadas ainda o conserva como sinal de distinção e de bondade.
Foi uma alegria ver a Ti’Arminda.
O Nel da Céu traçou e rachou lenha.
E todos os dias, desse Agosto em que a Ti’Arminda esteve em Valdanta, o lume era aceso, qual inspiração votiva a consagrar memórias, criações e oráculos do cantinho onde nascemos e da Vida apanhámos o primeiro sentido!
 
Luís da Granginha
 

 

 

 

 



publicado por J. Pereira às 15:09
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Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2008
Uma Catedral na Capela

 

Como diria o Blero: - São casos aontecidos. Uma catedral numa capela não se vê em qualquer sítio, mas aqui está uma de verdade. Esta casa é catedral para muitos amigos e situa-se no lugar da Capela. Vejam só a coincidência!...



publicado por J. Pereira às 20:52
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Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008
Meninas de Antigamente

 

Estas meninas de antigamente andavam a aprender costura nas Casas dos Montes. Duas meninas são de Valdanta e a outra era a mestra que lhes ensinava a dar os pontos, a Quinca das Casas dos Montes.

Uma casou em Valdanta e ainda por lá mora, tem três filhos, duas meninas e um rapaz, a outra casou para a Pastoria e não sei quantos filhos tem, mas vive em Chaves.

Tenho a felicidade de ser amigo de ambas, mas de uma sou mais qualquer coisa que muito me envaidece.

Quem serão?



publicado por J. Pereira às 10:51
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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008
Reis de S. Sebastião em Valdanta

 

No Post que apresentei sobre os Reis de S. Sebastião não fiz menção à história, significado do evento e da sua tradição. Sendo assim vou hoje dizer o que sei sobre o assunto.

 

 

 

Há quanto tempo as gente de Valdanta começaram a cantar os Reis ninguém sabe, supõe-se que tenho começado na Idade Média e tinha como finalidade solicitar ao Santo em questão, S. Sebastião, a protecção dos animais domésticos da freguesia de todos males e maleitas. O dia escolhido para levar acabo a “volta” pela freguesia é o dia 5 de Janeiro (seja qual for o dia da semana) e o pecúlio angariado destina-se à compra de azeite para alumiar o Santíssimo no altar-mor da Igreja Paroquial. Embora o azeite, entretanto, tenha sido substituído pela energia eléctrica, as gentes de Valdanta continuam a manter a tradição e a organizar o evento todos os anos, geralmente no Domingo mais próximo do dia 5, já que os empregos com horários certos não se compadecem com tradições e outras festanças.
Para levar a cabo a tradição são autopropostos dois mordomos casados e de acordo com a data de casamento (mais ou menos 30 anos de casados), estabelecendo assim uma ordem hierárquica, convidando cada um os seus amigos e parentes para o acompanharem, sendo ponto assente que são apenas os homens a dar a volta, cabendo às mulheres a não menos dura tarefa de tratar dos “potes” e resto da festa. Os mordomos contratam um tocador, normalmente de acordeão ou concertina, para os acompanhar e ao mesmo tempo animar a festa e a passagem pelas ruas da freguesia.
Os mordomos são escolhidos, um ano em Valdanta e outro numa das aldeias anexas à freguesia – Cando Abobeleira e Granjinha. (exemplo: - o ano passado foram da Abobeleira, este ano de Valdanta, para o ano que vem serão do Cando e a seguir novamente de Valdanta).

 

 

Começa-se a cantar de manhã cedo por volta das oito horas junto da capela da aldeia onde se vai dar início depois de uma tocadela no respectivo sino. Esta cerimónia repete-se em todas as aldeias. Vai-se cantando em todas as casas onde, além da esmola para o S. Sebastião, há sempre uma mesa posta com as melhores iguarias da época e o melhor vinho da casa, situação importante para aquecer as vozes e o estômago já que o tempo é de frio. À 1.00 hora a tarde, em lugar previamente combinado, as mulheres têm a mesa posta para o primeiro repasto, porque é preciso recuperar forças e ânimo para continuar.
 

 

 

 

Termina-se a tarefa por volta das 7.00 horas da noite ou mais tarde, e cada mordomo tem preparado um lauto jantar para os convidados-cantadores e respectivas famílias, como do casamento de um filho se tratasse. Depois voltam a juntar-se em casa ou lugar espaçoso para um animado baile e agradável confraternização até que as forças comecem a dar de si e o corpo peça um pouco de repouso.
Fica sempre a promessa de que para o ano cá estaremos.
  


publicado por J. Pereira às 12:50
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Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2008
O Fumeiro

Fazer fumeiro é uma arte milenar e as mulheres de Valdanta sabem conservar essa arte com orgulho para nos deliciar com os melhores enchidos do mundo. Com estas fotografias de mulheres de Valdanta a confeccionar enchidos e um excelente "ramada" em casa da Céu apresento-vos mais um trecho do lvro "Crónica Triste de Névoa" do professor João Madureira que retrata com mestria este passo da nossa vida quotidiana.

 

 

… …
Entretanto, o Dr. José Fino, para mostrar aos amigos que não só sabe comer como, se for caso disso, é capaz de ajudar a confeccioná-las, abre os braços, olha para a plateia imaginária e dá início à dissertação:
- Para o fabrico das alheiras e demais enchidos, segue-se uma técnica muito antiga. Primeiro engata-se um grande caldeirão de cobre nas cadeias de ferro que pendem de um gancho negro de fumo do tecto da cozinha. O caldeirão, sobranceiro a uma grande fogueira de achas e torgos, para não destoar, também está revestido exteriormente por placas cristalizadas de fuligem. Para o panelão meado de água, lança-se a carne de quantos coelhos e aves se conseguiram “caçar” nas lojas e capoeiras da casa. Tudo isto é misturado com a carne miúda proveniente da desfeita do porco a que se juntam grandes fatias de trigo de Faiões. Depois é preciso paciência. Após demorada fervura, apeia-se o caldeirão para a lareira e começa a remexer-se a calda com uma colher taluda, não sem antes polvilhar a mistura com pimenta branca e de cor, alhos, pingue derretido e outros condimentos. O resultado é uma espécie de moada pronta para ser enfunilada. Ao lado, num alguidar de barro preto, já se encontram abertas as indispensáveis tripas que foram separadas e opadas pelo ar dos pulmões das mulheres de serviço. Estas artistas, previamente sentadas nos escanos situados à volta da lareira, enchem as tripas, segurando na mão esquerda o funil e na direita o fuso. As tripas. Vítimas da força cadenciado do fuso pressionante da calda, vão engrossando e desenroscando-se dentro do alguidar, à medida que a moada desliza.
- O que também desliza é esta pinga que mais parece um elixir dos deuses! – exclamou o Rosmaninho.
- A seguir, aquela espécie de ofídio é cortado em medidas certas e cada unidade é atada nas duas extremidades, que são ligadas ligadas uma à outra com algodão matrafão. É agora, meus senhores, que elas estão prontas a serem enfiadas nos lareiros onde ficam a baloiçar durante algum tempo e a pingar gordura sobre a cabeça dos néscios e demais assistentes. Daí a pouco olha-se para a fuga e já se podem admirar as decantadas alheiras da nossa região e tão apreciadas lá fora. Terminada esta tarefa, todo o pessoal e família da casa, chegam-se mais ao calor da grande fogueira reacendida e consolam-se com os apetitosos chisquetes do lombo do porco, resultantes da desfeita. Estes são assados no brasido, enfiados em longos e negros espetos de da forma de uma espada, comidos ainda a fumegar e benzidos com uma bela pingota, previamente emornecida dentro de um canjirão que permanece junto ao calor das queirogas. Antes de acabado e serão, ainda se podem ouvir algumas histórias, mais ou menos a preceito, contadas pelas velhas. Depois vai tudo para o vale de lençóis com o corpo aquecido por dentro e por fora. No dia seguinte, logo de manhãzinha, os mesmos figurantes preparam-se para a bravata dos chouriços que originam, novamente, outro pequeno dia de festa na casa. Os donos dela, os serviçais, mais os vizinhos do peito, são obsequiados com as opíparas opas tiradas da caldeira a que se junta uma miolada de comer e chorar por mais e ainda os tão apreciados ossos da assuã, que quase desapareceram de tanto ferver no avantajado caldeirão. Neste programa do fumeiro é o dia dos chouriços o mais marcante porque é nesse dia que todos comem à tripa forra e se enchem os afamados paloios de grossas tripas e sulcos salientes, mimosos enchidos que hão-de ser sacrificados lá para o Entrudo, acompanhados de fresca grelada. Pois então! No dia seguinte fazem-se as linguiças e a fina flor do fumeiro, os salpicões, que levam carne especial: o lombo, os lombelos, a língua e as mais tenras e magras assaduras. Aos salpicões também é destinada a mais fina e lisa tripa do intestino grosso do porco. E, porque já tenho demasiada água na boca e porque a Florindinha já ali traz a segunda dose de alheiras, agora calo-me e como. E vocês comam também, porque calados já estão há um bom bocado.
… …
 
Quero aqui expressar a a minha gratidão ao Prof. João Madureira pela gentileza que teve em me oferecer o livro "Crónica Triste de Névoa" e a minha admiração pela maravilha que nos proporciona com as suas "estórias", levando-nos para um mundo real e que ainda há muito pouco tempo era o nosso quotidiano.
Bem Haja, João Madureira e continue a deliciar-nos com a sua arte.


publicado por J. Pereira às 11:26
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Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2008
Reis de S. Sebastião (2008)

Mais uma vez a tradição foi cumprida. Os Reis de S. Sebastião foram cantados em toda a freguesia de Valdanta. Não houve mordomos na forma do costume mas houve a vontade de várias pessoas e da Junta de Freguesia para não quebrar a tradição. Acho que a escolha do dia (Domingo), não foi muito feliz, porque para estas coisas é necessário começar cedo para acabar tarde e isso apanhou muita gente a descansar da semana de trabalho e sem vontade de sair de vale dos lençóis.

O pessoal foi dividido em dois grupos mas, alguém disse que, um cantava e o outro comia e bebia. Mas quando o pessoal se demorava no abastecimento, aparecia  um que gritava "junta lá fora"

Houve tradição, alegria, umas "pingas" de se lhe tirar o chapéu, alguns aperitivos e, no salão da Casa do Povo, bons repastos e até a presença das mais altas individualidades do Concelho de Chaves.

Quando as forças estavam recuperadas houve o tradicional baile e um animado convívio e todos garantiram que para o ano cá estaremos...

 

 

 

 

 

 

 

 

 



publicado por J. Pereira às 23:04
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Sexta-feira, 4 de Janeiro de 2008
Desfazer o Porco

 

 

Mais um trecho do livro "Crónica Triste de Névoa" do professor  João Madureira que descreve com muito sentido de oportunidade e realeza os nossos costumes e tradições. O acto do desfazer do porco após a matança tradicional.

… …
Já passados são dois dias, tempo suficiente para se proceder à desfeita dos animais. São horas de arrear os porcos que passaram as últimas quarenta e oito horas pendurados numa trave de cabeça para baixo a escorrer as últimas gotas de sangue para uma malga. Uma corda circunda os presuntos até aos pés, dando-lhes, através da posição flectida dos membros posteriores, uma forma cheia e arredondada que será bem visível quando estiverem a defumar. A manhã está gelada, como convém. João Rato chegou cedo acompanhado do Manuel. O dono da casa esperou-os junto às escadas. Mataram o bicho e desceram à despensa. Arrearam o pesado suíno para cima do banco. Está com deve: rígido como as tábuas de soalho com que o banco foi feito. Manuel e João Domingos seguram-no, enquanto o matador faz o serviço.
O porco é um animal magnífico, pois tudo se lhe aproveita e come, com a devida excepção dos ossos, dos dentes e das unhas das patas.
Com a faca bem afiada. E de vez em quando com a ajuda da machada, o João Rato abre o carpo do animal e retalha-o cientificamente em dezenas de bocados. Passam ao segundo. Baixam-no e põem-no de pé como se estivesse vivo, o matador corta-lhe os pés e a cabeça. Agora a faca maior faz cortes paralelos desde o rabo até ao pescoço para tirar o enguião que cobre os ossos da suã (barba untada barriga vã). Virado de pernas para o ar, separam-se as peças do enguião e tira-se a carne para as chouriças. Metodicamente, apara a rodela à volta do pescoço com a língua e o queixo presos e põe-se de lado. É esta a parte chamada de assadura do abade que se destina ao padre da freguesia. Depois racha a cabeça ao meio e separa os miolos que são comidos fritos com ovo. A cabeça é separada em queixada e orelheiras. Das duas bandas do porco separa os presuntos traseiros. Já em peças, a carne vai logo para a salgadeira e é coberta de sal para não se estragar, Daí sairá para o fumo. Os pedaços pequenos irão, na sua maior parte para a sorsa, de onde serão feitos os enchidos, pois é neste mesmo dia que a azáfama do fumeiro começa. As partes do porco que foram para a salgadeira deverão lá permanecer entre quinze a trinta dias, dependendo do tamanho do animal e do tempo que fizer. Depois será pendurada ao fumo da lareira e aí permanecerá quase metade do ano. Parte dela irá para a toucinheira e a outra para a adega que é local frio e quase sem luz.
Já com o trabalho concluído, sobem à cozinha. Teresa e a comadre vigiam as assaduras que se encontram no braseiro. Os três homens cortam pão, servem-se do petisco e regam tudo com vinho. O João Rato levanta-se, pega na ferramenta e despede-se:
- Vou indo que se faz tarde e ainda tenho muito reco para desfazer.
… …
 
Lembro a todos que no próximo Domingo vamos cantar os reis de S. Sebastião. Vamos todos para parecermos muitos.


publicado por J. Pereira às 10:04
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