Imagens, Comentários e Estórias de Valdanta (Chaves) e das suas gentes. O meu endereço é "pereira.mos@sapo.pt"
Terça-feira, 28 de Agosto de 2007
Assim vão as nossas Eiras Públicas

 

 

Já se falou muitas vezes por aqui na questão de abusos e adiantamentos para a via pública de construções com o máximo de descaramento e egoísmo sem pensar nos outros e naquilo que é de todos e não propriedade apenas de alguns.
 
As eiras públicas em Valdanta estão a ser tomadas de assalto por pessoas que se julgam mais “espertos” que os outros e que, só por isso, têm mais direitos do que os outros. Hoje mostro aqui uma eira (eira da Lama) que foi usurpada pelos moradores de uma moradia limítrofe. Este caso, ainda é mais grave porque os proprietários são familiares de um elemento da Junta de Freguesia, e por isso deviam dar e exigir respeito pelo bem comum.
 
Também é o primeiro caso concreto que denuncio pelo facto dos proprietários serem meus amigos pessoais, com a certeza de que não deixarão de o ser por fazer este alerta das autoridades competentes, é que há casos muito mais abusivos e esses virão a seu tempo. Onde está a casa construída existia um palheiro com a área da casa e mais nada. O alpendre já foi construído na eira pública, mas a vedação e pavimentação da zona em frente da moradia é um escândalo pois, sendo assim, qualquer dia a casa ocupará todo o terreno público e isto não pode ser de maneira nenhuma.
 
Chamo daqui a atenção do senhor Presidente da Junta de Freguesia para por termo a estes abusos, pois quem governa com saber e justiça consegue atingir os objectivos gerais da população.
 
 


publicado por J. Pereira às 15:21
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Quinta-feira, 23 de Agosto de 2007
O Alfaiate de Sanjurge
 
Nos tempos da vida “barata”, que por sinal era muito cara, a maior parte dos artesãos não tinha oficina própria e, normalmente, fazia a sua obra em casa dos “patrões”, ou seja, em casa dos interessados ou dos clientes, usando o termo actual. Vamos dar como exemplo o “alfaiate”. Um chefe de família via as necessidades que havia em casa, dele dos filhos, dos criados…, deslocava-se à cidade a uma loja de tecidos ou num vendedor ambulante, comprava os “panos” necessários e contratava um alfaiate que deveria deslocar-se a sua casa para fazer a obra necessária. Contrata-se ao dia com ou sem alojamento e alimentação.
 
Numa ocasião destas, um chefe de família de Valdanta teve necessidade de mandar fazer umas “roupas” para ele e para os filhos, até porque o mais velho, nesse ano ia às “sortes” e deveria apresentar-se com uma roupa nova para não fazer má figura. Foi a Chaves comprou uns “cortes” e contratou um alfaiate de Sanjurge para fazer o serviço mas só com alimentação, sem alojamento porque queria dormir todas as noites na sua cama.
 
O homem, apresentava-se ao serviço ao nascer do dia e só regressava a casa todas as noites após a ceia. Comia-se o que a terra dava e em Valdanta a ceia, na maior parte das ocasiões e em quase todas as casas, era “chicharros” com couves e uma “argana” de bacalhau que era para dar o gosto, isto é o mesmo que dizer feijão frade com couves do caldo verde e um rabo de bacalhau mal demolhado.
 
Nesse dia, como de costume, não se fugiu à regra e ceou-se chicharros com couves, mas desta vez estavam mal cozidos, até se pode dizer que estavam mais crus do que cozidos. Cumprida a última refeição, o alfaiate de Sanjurje despediu-se e fez-se ao caminho já que ainda tinha caminho para andar e há muito tempo que era de noite pois ainda estávamos nos dias pequenos. Não se sabe porquê, mas o raio dos chicharros deram-lhe volta à barriga e o homem teve que aliviá-la nos outeiros do Lombo. Escolheu um sítio protegido no meio das fragas e deu de corpo, deixando a “encomenda” à intempérie.
 
Durante a noite choveu a “potes” e os feijões semi-cozidos que o alfaiate comeu e aliviou foram lavados de tal maneira que ficaram “como novos”, parecendo mesmo que ficaram ali esquecidos por alguém.
 
Passou por ali a “patroa” ocasional do alfaiate que tinha ido à procura de uma vassoura de “mata-pulga” que eram abundantes nessa zona e viu ali aqueles feijões tão limpinhos, tão inteirinhos que não resistiu em levá-los consigo e acrescentá-los aos que iria cozinhar nessa noite para a ceia deles e do alfaiate. É que era uma ajuda muito grande pois o alfaiate comia como um alarve.
 
Ia a ceia a meio quando a “patroa” resolveu contar do “achado que tinha encontrado nos outeiros do Lombo.
 
- De certeza que alguém se esqueceu deles ali!... Senão… Como é que foram ali parar? Ainda era uma boa malga deles!... Se fosse só para nós dava para duas vezes… à vontade.
 
O alfaiate torceu o nariz, fungou e começou a enrolar as couves com os chicharros no prato e não comeu mais. Alegou que ainda tinha umas coisas para fazer em Sanjurje e que também estava mal disposto não lhe apetecia comer mais por isso se ia despedindo para ir andando e lá foi andando meio pensativo, meio agoniado a caminho de casa.
 
É que isto de comer a mesma comida duas vezes tem que se lhe diga.
 


publicado por J. Pereira às 10:07
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Sábado, 18 de Agosto de 2007
Um Blog sobre Castelões

 

O Post de hoje serve para dar as Boas Vindas a um novo Blog sobre a nossa região. Trata-se de uma página sobre a aldeia de Castelões que é feito a partir dos EU por José Gonçalves, um amigo que já há algum tempo vamos encontrando nos comentários dos Blogs de Chaves.

 

Damos-lhe pois as Boas Vindas e os votos de muitas felicidades, sucesso e longa vida. Da nossa parte prometemos um Link e a visita em todas as ocasiões.

 

Vamos em Frente!...



publicado por J. Pereira às 10:49
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Domingo, 12 de Agosto de 2007
“” A CORNETA DE S. CAETANO””

 

DSCF0062

Em direcção ao S. Caetano

Era Agosto.
Foi a Festa de S. Caetano!
Naquele ano, a Avó não levou consigo o NETO, até aoCouto de Ervededo.
Mas, para o compensar, trouxe-lhe um brinquedito feito de lata, a brilhar como uma prata e enfeitado com uma linha de tinta alaranjada, que abraçava a corneta em enleio.
O S. Caetano, no Couto, e a Srª. da Saúde, em S. Pedro de Agostém, eram Festas aonde a Avó, e milhares de romeiros, iam cumprir as promessas feitas durante o ano.
A santa Bárbara rezava-se quando trovejava   -  e com mais fervor e em voz mais alta quando as trovoadas vinham dos lados de Vidago.
A santo António, quando os porcos, as galinhas, os coelhos ou os chinos mostravam sinais de maleitas, ou, então, quando não se sabia onde se tinha pousado a colher, o pente, o dedal, o botão, o terço, o postal ou a carta recém – recebidos.
Na CAPELA da GRANJINHA,  que sempre ouvi dizer ser de S. Sebastião, e agora é de mais dois ou três santos, rezava-se o Terço ou faziam-se orações, às vezes cantadas, por altura das Penitências.
A missa domingueira da Freguesia era substituída, por alguns, indo à da Capela das  Casas-dos-Montes. Esta dava mais jeito porque, logo ao lado estava o Latoeiro, a Taberna, o Soqueiro e o Zeca Penedo Barbeiro; mais acima, o Pàraqueto, a Hermínia dos Frangos, a Mercearia do Pinho e o “Branco”  - que vendia «Tinto» e , depois, passou a  “Pastoria”, que vendia dos dois.
A fé das pessoas da Aldeia sempre foi muita.
As bênçãos é que foram sempre demasiado poucas!
As pessoas daquele tempo foram os meus maiores heróis.
A sua humildade era tão elevada quanto a sua dignidade.
Quanta grandeza de espírito e de coração!
Os bedrelhos de memórias de alguns são testemunha do que escrevo.
A Aldeia, A GRANJINHA, tem consigo um eterno e insondável mistério: pronunciar ou lembrar o seu nome parece ter um efeito dramático para os administradores públicos    -  entope-lhes, bloqueia-lhes os túneis da mente.
Convertam-se as Cornetas de S. Caetano em Trombetas de Jericó e soprem-se a plenos pulmões nas «trombas» e nos ouvidos desses impantes com túneis da mente entupidos!
OH! GRANJINHA! GRANJINHA!      
Quando é que os teus NETOS te vingarão?!
Naquele ano só chegou uma Corneta de S. Caetano.
No Campo, na parte de baixo, pastava um rebanho de ovelhas e cordeiros.
A “Carriça” e a “Cornela” eram as matriarcas e as mais atrevidas e ladinas a irem para onde não deviam. Davam cabo da paciência aos rapazes e raparigas da Tia Luísa do Tio Zé Manco.
Mas o rebanho era imperialmente comandado por um avantajado, e fortemente armado, carneiro merino.
E “Merino”dava pelo nome!
À sombra da amoreira, perto do muro da casa do João Carteiro, e a cuja janela a Alcina dava a teta à filha Hermínia, enquanto olhava o Campo, a Aldeia e a Cidade, o NETO daquela Avó que trouxe do S. Caetano uma prendinha especial, mais impante do que todos os da administração pública, soprava, radiante, entusiasmado e com toda a força, na corneta de lata enfeitada com a risquinha de tinta alaranjada.
As vozes dos aldeãos; o chilrear da passarada; o chiar dos carros de bois; o zurrar dos burros da Tia Quinhas do Ti’António Guarda ou dos da Tia Maria do Campo; o ladrar dos cães, ou o apito do comboio ao passar na Ribeira, em S. Fra(g)ústo ou a aproximar-se da Fonte Nova; ou mesmo o claxon do Balila, na recta do Raio X, ou a subir “Outei’jurzão”; e, até mesmo, o soar da sirene dos Bombeiros, ou das Fábricas do Campo da Roda, nada disso alterava o humor do rebanho, tão pouco o do “Merino”.
Mas a Corneta!...
“Grande Porra!”, dirias tu, se a sesta se te interrompesse com aquele Si de som agudo em compasso “centenário”, repetitivo.
Que Grande Ca(e)tano!”, fungou pelas narinas beiçudas o “Merino”.
A Alcina mudava de teta à Hermínia e não pôde dar conta da tragédia.
Irritado, o “Merino” levanta um galope diabólico e fulminante e, sem a Alcina dar conta, aplica uma turra estrondosa no fundo das costas do NETO que soprava, mais impante do que os da administração pública.
Das cinco para as seis da tarde, nos dias de Agosto a seguir à Festa de S. Caetano, a sombra da amoreira do Campo já media umas sete vezes a sua altura.
Com a turra do carneiro merino, o NETO que tocava impante a Corneta de S. Caetano, atravessou em voo o Campo e estatelou-se no lado de lá do caminho, junto ao muro que desce para o Lavadouro, o Bebedouro e a Fonte de mergulho lá no fundo da Aldeia.
Do lado de dentro da parede, pousado naquele negrilho forte e enorme, que lhe servia de palácio, o melro - mor da GRANJINHA assobiou com mais trino.
-“Ai Jesus!  Aqui d’El-rei!!  Acudam!!!   Ó Jesus …us…us!”
O povo, aflito, correu atrás dos mistérios que encerravam os gritos de socorro da Alcina do João Carteiro.
E o NETO feliz, prendado pela Avó que não o levara ao S. Caetano, lá foi levado ao GARCIA, que, afinal, era quem fazia milagres!............
 
Luís da Granjinha
 ganjinha-bl
 

 

 



publicado por J. Pereira às 14:06
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Terça-feira, 7 de Agosto de 2007
S. Domingos

S.Domingos1

 

S.Domingos1 (35)

 

S.Domingos1 (2)

 

 

Afinal ainda houve uma réstea de S. Domingos. Saiu o andar, bonito por sinal, enfeitado com flores naturais e sem aqueles aparatos feitos de tecidos brilhantes como era hábito, por isso muito mais simples e bonito. Não passou pelas ruas do costume porque o pároco da freguesia assim não entendeu, e o povo ficou descontente porque há costumes e tradições que devem ser respeitados e até acarinhados para bem de todos e da própria Fé.

 

Desde que me conheço, e sempre ouvi dos mais velhos, que a festa do S. Domingos se realiza no dia 4 de Agosto de todos os anos, independentemente do dia da semana em que este venha a calhar, mas constou-me que o sr. padre Augusto, este ano, resolveu inventar um outro dia porque teria a festa do emigrante em Curalha e então os de Valdanta que escolhessem outro dia para o seu padroeiro. Ora, o senhor padre Augusto já está na paróquia de S. Domingos de Valdanta há mais de 35 anos e ainda não conseguiu decorar o dia do seu padroeiro? É certo que a sua saúde já não é o que era, mas lapsos destes não se podem permitir com a agravante de que os poucos crentes que ainda existem percam a sua Fé e que ninguém lhe apareça nos actos religiosos. Sobre este assunto recordo com muita saudade o saudoso padre Joaquim que dirigia o seu "rebanho" com a arte e o saber do seu próprio povo.

 

Eu queria estar em Valdanta, como prometi, neste dia de festa do povo de Valdanta, mas tal não me foi possível devido ao meu estado de saúde que continua precário, mas tenho a felicidade de ter muitos amigos e esses não se esqueceram de mim nem do Blog e enviaram-me fotografias do andor e da tradicional volta à igreja cantando "S. Domingos de Valdanta, grande amor".

 

Os meus agradecimentos ao Jorge Romão pelas fotografias e um grande abraço.



publicado por J. Pereira às 17:55
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Sábado, 4 de Agosto de 2007
1.º Aniversário do Blog

DSCF0059

 

 

 Há precisamente 1 (um) ano nasceu este humilde espaço dedicado à freguesia de Valdanta. Foi numa altura menos boa da minha vida pois tinha perdido recentemente, em circunstâncias trágicas, a minha irmã Laida e foi com o coração e a alma despedaçados que me propus fazer algo interessante pela terra que me viu nascer pois, como dizia Zeca Afonso, “Só se lembra dos caminhos velhos quem tem saudades da terra”. Propus-me contar estórias, fazer comentários, mostrar imagens e até dar notícias sobre Valdanta e as suas gentes, principalmente para quem vive longe e tem saudades da terra.
 
De tudo aconteceu um pouco, com venturas e desventuras, momentos de alegria e boa disposição, de tristeza e raiva lá se foi construindo este espaço que, muito me apraz referir, foi reconhecido e acarinhado por toda a gente, residentes e ausentes, de perto e de longe, basta olhar para o número de visitantes que fizeram o favor de olhar para nós (mais de 39.000), embora esta contagem só tenha tido início no dia 1 de Novembro.
 
Fiz muitas, boas e novas amizades, reencontrei amigos que há mais de 40 anos não via, comuniquei com conterrâneos distantes que vivem a muitos milhares de quilómetros das suas origens e que viram neste Blog um ponto onde matar muitas saudades e até fui homenageado e acarinhado por familiares, amigos, ex-colegas de escola, bloguistas da região de Chaves e até pessoas simples e anónimas.
 
Foi, de facto e sem sombra de dúvida, um ano muito positivo e com uma experiência de vida digna de louvar, pois até consegui fazer que alguém que se tinha afastado definitivamente das suas origens aqui voltasse mas com um amor e paixão redobrados.
 
Fui atraiçoado pelo meu estado de saúde em dois momentos críticos, o último dos quais há cerca de quinze dias, pois fui de urgência para o Hospital de S. Francisco Xavier em Lisboa onde estive internado 12 dias mas, graças a uma equipa de profissionais espectacular, estou a recuperar positivamente.
 
Graças a esta situação anómala não me é possível estar hoje em Valdanta para dar a minha voltinha em volta da igreja paroquial e cantar ao S. Domingos de Valdanta fazendo prova da minha fé e do meu encantamento pelo nosso Padroeiro.
 
Tenho notícias de que as coisas da festa não estão a correr da melhor forma pois a Procissão foi encurtada e até nem passou pela zona histórica da aldeia. Sei que não há qualquer divertimento nem motivo para estriar uma “roupa nova” ou deitar um foguete. O mesmo não direi para beber um copo ou comer um almoço melhorado. Haja ALEGRIA!...
 
Apresento-vos uma imagem do S. Domingos de Gusmão ou de Valdanta, como queiram, com votos de que para o ano seja melhor e para isso já recebi promessas dos referidos mordomos.
 
Daqui, das fraldas da serra do Reboredo, envio um abraço e o meu agradecimento para todos e a promessa de continuar conforme posso e sei a mostrar a nossa terra.
 
BEM HAJAM
 
José Pereira
 

sinto-me: Orgulhoso

publicado por J. Pereira às 17:35
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