Há já algum tempo que eu faço uma pergunta a mim mesmo sobre este edifício:
- Para que é que isto servirá?
Em tempos ouvi dizer que era uma fábrica textil ou de malhas. Será?
É verdade que os terrenos, suponho que baldios, não produziam grande coisa, mas apresentar aqui um edifício que se calhar até foi construído a fundos perdidos e com algum financiamento do Estado Português, do qual somos contribuintes, com o engodo de criar emprego na região e especialmente na freguesia que cedeu os terrenos é, pura e simplesmente, atirar areia para os olhos dos contribuintes.
Começo a ouvir, por aqui, as pessoas queixarem-se que lhes estão a tirar os baldios todos, sem justificação e sem qualquer recompensa para as populações.
Não quero armar-me em nenhum salvador da pátria, mas gostava de saber como é que essas coisas são feitas e com que transparência. Já ouvi a versão de que o Lar de Idosos da Abobeleira está a ser aí construído, porque os terrenos que deram algum dinheiro, Casino de Chaves, pertenciam à freguesia da Abobeleira, ficando a freguesia de Valdanta a ver navios. Parece-me que o tal Lar de Idosos está a ser levado a efeito por uma associação particular sem fins lucrativos (claro), mas da qual, a Junta de Freguesia de Valdanta não faz parte, por isso não terá qualquer voz activa.
Sobre o lar já chega, por hoje, gostava de saber como é que é a história das pessoas comprarem terrenos para construção junto dos baldios com a finalidade de um futuro alargamento sem qualqur contrapartida.
Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Valdanta, abra os olhos porque os "Chicos Espertos" aparecem com as maiores fantasias e habilidades com o fim de atigirem os seus objectivos.
Mais uma equipa de futebol de Valdanta dos anos 70. Apenas reconhço o Celestino (Garrido), Irineu, João Maria e João Mau (em cima), Zé da Guita e o Zé Narciso (em baixo). Os restantes digam-me vocês quem são!...
Há dias de todas as formas e feitios, para todos os gostos e dias menos bons que outros. Os meus últimos dias não serão propriamente dos melhores, pois tem faltado quase tudo, saúde, boa disposição e inspiração para fazer um post à medida das encomentas.
Por todas estas razões e mais algumas que não são para aqui chamadas não consegui fazer um post com "estória", mas deixo-vos aqui uma fotografia de um recanto novo de Valdanta, o tal recanto que já não é nosso, pois nem sequer nos pertence.
Um abraço para todos e a promessa de que quando voltar aqui será com outra disposição!...
Tudo acabou sem glória pois Valdanta acabou de perder em casa com o Santo Estevão por 2-5.
Tendo jogado desfalcado sem um dos titulares, Shoio, o Valdanta até começou bem pois esteve a ganhar por 1-0 mas, tal como já tinha acontecido com o Santa Maria Maior, o 2.º tempo foi fatal para as nossas aspirações e a equipa acabou por sofrer uma derrota pesada e muito longe dos pergaminhos dos Valdantenses.
Esperamos por novas oportunidades sem desanimar, mas fçam-no com preparação, organização e sentido da responsabilidade. Quer seja uma lição para reflectir sobre as situações menos boas e que se levante a cabeça para seguir em frente.
A Equipa de FUTSAL de Valdanta jogou hoje a 2.ª jornada do referido torneio. O jogo disputou-se em Santo Estevão e teve pela frente a equipa de Santa Maria Maior.
O resultado final foi 5-5, mas a equipa de Valdanta até esteve a ganhar por 3-0, tendo claudicado nos momentos finais.
Lamentamos que, de Valdanta, não tenha estado quase ninguém a ver o jogo e a apoiar a equipa. Antigamente não era assim.
Peço daqui, das terras do Douro e Sabor, que na próxima jornada, já que é em Valdanta esteja gente com fibra para apoiar a equipa e cantar como antigamente, nos tempos das grandes vitórias mas fracas posses a raparigas recebiam os atletas com aquela (nossa) cantiga:
- Valdanta é um jardim,
toda a gente diz assim:
- Ó que linda a nossa terra!...
Vamos lá rapaziada!...
Hoje, como não podia deixar de ser, venho aqui oferecer estas rosas a todas as MÃES do mundo e em particular à minha MÃE com um Grande Beijo e votos de muitas fecicidades e longa vida.
Quando vi esta fotografia não pude deixar de lembrar as "estórias" do ti Manel Zé que viveu nesta casa e foi emigrante no Uruguai ou em Montevideo, como se costuma dizer por Valdanta.
O Uruguai foi uma terra de imigração de muitos Valdantenses e consta-se que até parece que foram escolhidos a dedo pelo seu geito e forma de dizer as coisas. Isto é, cada um mais aldrabão que o outro. Recordemos alguns que ficaram por lá, caso do ti Sidério, Caramona, Zé Rodrigues. Que descansem em paz.
Dos que regressaram, há alguns que são dignos de se lhes recordar as suas aventuras, como são os casos do João "Esmorna", o ti Ranhonga e do nosso amigo ti Manel Zé que é de quem nos vamos lembrar hoje. Costumava ouvi-lo lá para a Azinheira quando ambos guardávamos o gado.
Ora o ti Manel sempre foi um homem ligado à agricultura, não muito amante, mas fazia o que podia. O Uruguai também era e é um país agrícola, por isso quando lá chegou arranjou trabalho numa quinta ou "hacienda" e o serviço era fazer tudo o que ao campo diz respeito, semear e tratar da horta; criar e cevar galinhas, patos e porcos; tratar da vinha etc..
Tinha, o fazendeiro, uma porca com 7 porquinhos que pôs aos cuidaddos do ti Manel. Para que não lhes faltasse nada, o criado semeou cabaças, ou abóboras e como o terreno era fértil, nasceram rápido e criou-se cada cabaça de respeito em qualidade e tamanho.
O ti Manel Zé não precisou de tratar mais da criação, virou-os para as cabaças e deixou andar para que se criassem à vontade.
Entretanto as cabaças cresceram e ficaram enormes, dignas de serem vistas por qualquer pessoa ilustre.
Deixou-os andar e não ligou mais ao assunto até que o patrão perguntou pelos porcos. Procura daqui, procura dali e não havia meio de encontrar os animais, até que o patrão foi também ajudar na procura e encontraram a porca com os seus 7 porcos, já cevados, dentro de uma cabaça e cada um, a pesar mais que dez arrobas e a porca mais de quinze.
Cabiam todos lá dentro, onde se alimentavam e dormiam folgadamente, sem necessidade de vir cá para fora.
Imaginem o tamanho da cabaça!...
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