Imagens, Comentários e Estórias de Valdanta (Chaves) e das suas gentes.
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Sexta-feira, 18 de Maio de 2007
Caminho do Cando
Há dias de todas as formas e feitios, para todos os gostos e dias menos bons que outros. Os meus últimos dias não serão propriamente dos melhores, pois tem faltado quase tudo, saúde, boa disposição e inspiração para fazer um post à medida das encomentas.
Por todas estas razões e mais algumas que não são para aqui chamadas não consegui fazer um post com "estória", mas deixo-vos aqui uma fotografia de um recanto novo de Valdanta, o tal recanto que já não é nosso, pois nem sequer nos pertence.
Um abraço para todos e a promessa de que quando voltar aqui será com outra disposição!...
De Pastor a 19 de Maio de 2007 às 13:00
Atão ó Pereira bê lá se te atratas! Tens q'ir com calma q'as milhoras numbêm assim de repente. Bê lá se entras numa indietazinha e bê se deitas os porblemas pra trás das costas. Olha que os depois da saúde bem-te logo a inspiração!
Olha qéu tamem num ando nada bô, inte tistou a pensar dar as bacas ó ganho, porisso temos q'ir andando e tu nuim podes indesanimar, inté proque o teu inblog faz falta a Baldanta.
Olha q'o ler o teu inpost e dizes q'e num tens istórias, beio-me à lembrança uma istória que se passou perto da fortografia q'e tu tiraste, aí a um cinqoenta metros pr'o lado direito, q'abia ai ums Souto de Castinheiros e uma terra dos Morilhos, alembras-te? Pois éu uim dia fui c'oas bacas, p'ro aí aperto q'inda habia aí baldios, (ca gora "uns compraram" outros, "enganara-se a por os marcos", etc, já num há baldios nenhuns,) pr'a as carqueijas do Alto do Marco, ná altura dos Santos, pois j'a bia nabueiro e atão estba eu c'oas bacas e senti uns barulhos insquisitos nos castanheiros, até pensaba qandava ai algu'em ó rebusco das castanhas, e aprochigeui-me foi etão que dei de caras co um "recco", um é desses q'andam pr'a ao agora muitos, um reco, mesmo reco, daqueles porco-espinhos, q'um dois dentes retorcidos á frente. istás a ber num estás ?
Num é c'o gaijo inbeste contra mim, e u num tibe outro aremédio senão fugir a bater cos calcanhares nu cu pra cima dum desses castinehiros, e só pude descer qando o gaijo encheu o bandulho de castanhas!
Qando desci as bascas tamem tinha fugido espaboridas pela Bouça abaixo, que fui só botar-lhe a mão no fundo do Prado já quase no Alto da Mortiça.
Com bes num tinhas istória prá fotografia esta tamem é uma istória, é claro q'ue num 'e como as tuas bem escriptas, mas olha q'e foi berdade berdadinha !
As milhoras Pereira, bem mas é dar uma bolta a Baldanta que ficas llogo milhor!
Cum primentos
Ó Pastor, esta estória merecia um "Post" e não um simples comentário. Para a próxima já sabe, um mail e aparece engalanada toda a escrita.
Obrigado pela sua preocupação com a minha saúde. Acho que hoje estou um pouco mais animado. Bem haja.
Zé
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