Imagens, Comentários e Estórias de Valdanta (Chaves) e das suas gentes. O meu endereço é "pereira.mos@sapo.pt"
Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010
4.º Aniversário do Blog

Hoje é a festa de S. Domingos na freguesia de Valdanta e  já precisamente 4 anos que se deu início a esta página que tão bons momentos me trouxe.

Foram 4 anos que me deram imenso prazer, pois conheci muita gente maravilhosa, locais impensáveis de existir.

Convivi com gente de outros Blogs, de outras terras, da nossa terra espalhados pelo mundo inteiro.

Tive o prazer de fazer voltar a Valdanta gente que dela andava arredada há muitos anos.

Durante estes anos também momentos de alguma aflição, pelomenos no que respeita à saúde, mas tive aqui um enorme apoio que muito apreciei e que continuo a recordar e a agradecer.

Durante este período, muitas vezes me apeteceu desistir, por vários motivos, no entanto sempre se foi andando, agora já sem o fulgor dos momentos iniciais. É como tudo, a idade amadura as peras, mas se não se comerem no tempo certo acabam por cair de maduras.

Quando comecei a escrever este Post foi com a intenção de fazer aqui a minha despedida, mas não consigo fazer isso por respeito e consideração a muita gente que fazem deste espaço a comunhão e visita quotidiana com a sua terra.

Passei por aqui alguns momentos de alguma angústia com Posts feitos que não foram publicados por puro sentimentalismo ou "lamegisses", como lhe queiram chamar. Por estes e outros factos vamos continuar, não com a pujança inicial mas com a serenidade da 3.ª idade ou idade da sabedoria.

 

Mudamos de assunto.

Hoje é o S. Domingos e possivelmente em Valdanta não haverá a mesma alegria de outros tempos, talvez por aquele sentimentalismo a que me referi, mas tenho a certeza que se cantou o "S. Domingos de Valdanta li-ló-lé lindo amor", com três voltas à Igreja.

No Post anterior apresentei um resumo da vida de S. Domingos e algumas imagens. A última er-me apresentada como S. Domingos de Valdanta, mas eu acho que não e agora vou mostar as duas juntas para que se veja a diferença.

 

 

 

 

 

            

 



publicado por J. Pereira às 22:58
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Domingo, 1 de Agosto de 2010
S. Domingos - Resumo da sua Vida

Aproxima-se a festa de S. Domingos. Não sei se haverá ou não, mas acho oportuno apresentar aqui uma recolha muito sintética sobre a sua via e obra, por isso sem muitos comentários mostro-vostambém algumas imagens.

 

       

 

 

         

                  

S. Domingos de Gusmão

 

Fundador da Ordem dos Pregadores, cujos membros são também conhecidos por dominicanos.

São Domingos de Gusmão, (Caleruega, Reino de Castela, 24 de Junho de 1170 - Bolonha, 6 de Agosto de 1221). Fundador da Ordem Dominicana.

Filho de Joana de Aza e Félix de Gusmão, Domingos nasceu na zona de fronteira do Reino de Castela. Seus pais pertenciam à pequena nobreza guerreira, encarregue de assegurar as praças militares da fronteira com o sul dominado ainda pelos muçulmanos.

Domingos, que teve desde cedo inclinação para a vida religiosa, vai em 1189 estudar para Palência, tornando-se, após a conclusão dos estudos membro em 1196, do cabido da sua Diocese natal, Osma.

Em 1203, o rei de Castela solicita ao bispo de Osma que este fosse negociar e trazer uma princesa da Dinamarca para se tornar esposa do seu filho, tendo Domingos sido companheiro de viagem do seu bispo, Diogo. Durante a viagem, Domingos ficou para sempre impressionado com o desconhecimento da doutrina cristã dos povos da Europa do norte, tornando-se-lhe evidente que se tornava necessário ir evangelizar aqueles povos, em especial um com que certamente contactou, os cumanos.

Em 1205, Domingos e Diogo, para conclusão do objectivo inicial, realizaram nova missão ao norte da Europa, tendo também efectuado uma peregrinação a Roma e a Cister. No sul de França, junto a Montpellier, encontraram legados do Papa que pregavam contra as heresias dos Albigenses e Cátaros. Estes dois grupos, defendiam uma vida apostólica, baseada na vida de Cristo e dos primeiros apóstolos. Um modo de vida simples, sem hierarquias que em tudo contrastava com o cerimonial, as hierarquias e poder financeiro e político de grande parte das estruturas da Igreja do seu tempo. Tiveram grande adesão popular em virtude do seu carisma e honestidade de vida. No entanto, tornaram-se heréticos, ao defenderem ideias contrárias aos fundamentos da Igreja, razão pela qual o Papa entendeu intervir, enviando delegados seus por forma a catequizar, pregar, converter e denunciar os erros dos heréticos.

Diogo e Domingos, perante a evidência das dificuldades sentidas na missão dos legados papais, convencem-nos a adoptar uma estratégia de simplicidade ao estilo apostólico e mendicante, pois que os Legados, até aí, deslocavam-se com grande pompa, criados, e riquezas. Os Legados deixam-se convencer, despachando para casa tudo o que fosse supérfluo, na condição que Diogo e Domingos os acompanhassem e os dirigissem na missão. O que estes fizeram. O Papa Inocêncio III, descobrindo virtualidades nesta nova forma de pregação, aprova a mesma e mandata Diogo e Domingo para a “santa pregação”. Diogo, sendo bispo, por razão das suas responsabilidades e não podendo ficar muito mais tempo naquela região e regressou à sua diocese, falecendo pouco tempo depois. Domingos continuou na região, muitas vezes sozinho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A pregação e o início da Ordem

 

Em 1206, um grupo de mulheres por si convertida do catarismo pedem-lhe apoio e ele encontra uma casa para elas morarem em Prouille, dá-lhes uma regra de vida, simples, de oração e reclusão, no que veio a ser a primeira comunidade religiosa dominicana de monjas de clausura. Domingos encarava esta comunidade como “ponto de apoio à santa pregação”, pois que aquelas religiosas, por intermédio da oração, seriam o apoio dos pregadores. Em 1208 encontra-se completamente sozinho na missão de pregar pelas localidades do sul de França. Em 1210 está na região de Toulouse, palco de violentos combates entre senhores feudais e heréticos cátaros.

Em 1214 está em Carcassonne onde assiste a duras batalhas entre as duas partes e onde começa a juntar um pequeno grupo de companheiros que com ele adoptam a vida de pregadores itinerantes. No mesmo ano, torna-se pároco de Fanjeaux, localidade junto a Prouille e à sua comunidade feminina.

Em 1215, em Toulouse adopta uma regra de vida para a sua comunidade de pregadores, obtendo a aprovação do Bispo local. No entanto, o seu objectivo era criar uma ordem religiosa que não ficasse restrita a uma local, a uma diocese, mas sim que tivesse um mandato geral, por forma a poder actuar em todos os territórios onde fosse necessário a evangelização. Dirige-se nesse mesmo ano a Roma, onde decorria o Concílio de Latrão por forma a obter o reconhecimento da sua Ordem. No entanto, o concílio, perante tantos e diferentes novos movimentos que surgiram um pouco por todo lado, e por forma a evitar a anarquia, decide proibir que sejam aceites novas ordens religiosas.

Aconselhado pelo Papa, e de regresso a Toulouse, Domingos e os seus companheiros estudam as várias Regras de vida religiosa já existentes e optam pela Regra de Santo Agostinho. Entretanto, o Papa Inocêncio III morre e Honório III torna-se Papa, sendo um admirador e amigo de Domingos e dos seus pregadores. Em 1216, Domingos volta a Roma com a sua Regra e a seu pedido, o Papa pede à Universidade de Paris o envio para Toulouse de alguns professores destinados ao ensino e à pregação. Entretanto, o Papa confirma a regra da Ordem dos Pregadores como religiosos “totalmente dedicados ao anúncio da palavra de Deus”. Logo após o reconhecimento da Ordem, Domingos envia os seus primeiros discípulos, dois a dois, a fundar novas comunidades em Paris, Bolonha, Roma e a Espanha. Domingos acreditava que apenas o estudo profundo da sagrada escritura poderia dar os meios necessários para uma pregação eficaz. Assim, envia os seus irmãos para as principais cidades universitárias do seu tempo, por forma a não só adquirem os conhecimentos necessários, como para agirem e recrutarem novos membros entre as camadas estudantis e intelectuais do seu tempo.

 

 

 

A fundação da Ordem

 

Em 1218 Domingos está em Roma, a visitar as novas casas, dirigindo-se depois para a Península Ibérica onde um dos seus primeiros companheiros, o português Soeiro Gomes tinha fundado algumas casas. No principio de 1219, Domingos vai a Paris e posteriormente volta a Itália.

Em 1220 reúne em Bolonha o primeiro Capítulo da Ordem, fazendo-se algumas alteração às respectivas constituições canónicas, estando presentes dezenas de frades vindos de muitos pontos distantes da Europa. É adoptado o modelo de governo democrático, pelo qual todos os superiores de casas são eleitos por todos os membros da comunidade. Em 1221 funda em Roma o convento de monjas de São Sisto e realiza o segundo Capítulo da Ordem no qual esta passou a estar organizada em “províncias”. O modelo democrático estende-se a toda a Ordem, mediante o qual para cada Capítulo Geral participam por direito os Priores Provinciais e delegados eleitos por todas as comunidades, sendo que o Mestre Geral da Ordem é também eleito. São enviados irmãos pregadores para Inglaterra, Escandinávia, Polónia, Hungria e Alemanha.

Completamente desgastado pelo esforço, morre a 6 de Agosto, em Bolonha. É canonizado em 1234.

 

 

São Domingos de Gusmão, por Fra Angelico

Nascimento

24 de Junho de 1170 em Caleruega

Falecimento

6 de Agosto de 1221 em Bolonha

Canonização

1234, Roma por: Papa Gregório IX

Festa litúrgica

8 de Agosto

Padroeiro:

Astrônomos, Tocantins, República Dominicana

 Fonte: Wikipedia

 



publicado por J. Pereira às 16:40
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