“AS LAREIRAS”
Com este frio de rachar, adornado com um vento de cortar à faca, umas geadas de cozer os ossos e umas nevadas a encher-nos de arrepios, de «brrrrrrres……, que frio!», e, ao mesmo tempo, a trazer-nos uns flocos de alegriazitas com flocos de brincadeiras com flocos de neve, ah!, que bem nos sabia achegarmo-nos “pró pé” da Lareira!
Sim. Mas duma Lareira dessas que há por aí pelas NOSSAS ALDEIAS, onde dois ou três canhotos de carvalho garantem um brasume que alimente as rachas de pinheiro, os rascalhos de carvalhas, uns tocos de raiz de giesta ou de urze, e logo incendeiem a mãozada de carqueja ou de chamiça, que vão perfumar (e apurar) aquelas tentações em que tanto gostamos de cair, se bem que elas são as que estão penduradinhas nos lareiros!
E que encanto tem aquele negro dos potes, em aprumada guarda de honra ao brilho das brasas … e ao nosso apetite do caldo a ferver, no da esquerda, e ao nosso crescer de água na boca das batatas e das couves já a deitar fervura, no da direita.
No meio dos dois, com umas brasas por baixo, puxadas p’rá frente, a trempe até parece ficar a rir-se para nós, como que a dizer: “seu malandreco”!
O pichorro de quartilho e meio já está cheio.
Ah! O céu, o mundo, as nuvens, as estrelas, os rios, os montes, os vales, os mares, os infinitos, depressa são visitados e percorridos pela nossa imaginação, pelo nosso pensamento, pelas nossas memórias e pelos nossos desejos.
À Lareira, em estranha combinação e harmonia, toma-nos conta da alma e do coração uma serena alegria e uma resignada tristeza; uma brisa de saudade enche-nos o peito, e um vento leve de esperança balança-nos para o tempo seguinte. As memórias avivam-se, das certezas duvida-se, e as verdades tornam-nos sábio.
O pichorro de quartilho e meio já vai meio.
Luís Fernandes
Uma imagem do presépio de Valdanta fornecida pelo amigo Luís da Granjinha.
A todos os amigos e visitantes deste Blog desejo que tenham um Feliz Natal e que o Novo Ano lhes traga tudo de bom.
Para que toda a gente saiba qual é o significado de Natal e do Presépio, apresento aqui uma imagem de um quadro pintado por alguém que sabia o que isso significava e também apresento um texto publicado noutros Blogs e sites sobre o significado de Presépio.
Para todos um
Santo e Feliz Natal
O Presépio
A palavra “presépio” significa “um lugar onde se recolhe o gado, curral, estábulo”. Contudo, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo, acompanhado pela Virgem Maria, S. José, uma vaca e um jumento, por vezes acrescenta-se outras figuras como pastores, ovelhas, anjos, os Reis Magos, entre outros.
Os presépios são expostos não só em Igrejas mas também em casas particulares e até mesmo em muitos locais públicos.
Os primeiros presépios surgiram em Itália, no século XVI, o seu surgimento foi motivado por 2 tipos de representações da Natividade (do nascimento de Cristo): a plástica e a teatral. A primeira, a representação plástica, situa-se no final do século IV, esta surgiu com Santa Helena, mãe do Imperador Constantino; da segunda, a teatral, os registos mais antigos que se tem conhecimento são século XIII, com Francisco de Assis, este último, na mesma representação, também contribui para a representação plástica, já que fez uma mistura de personagens reais e de imagens. Embora seja indubitável a importância destas representações da Natividade para o aparecimento dos presépios, elas não constituem verdadeiros presépios.
O nascimento de Jesus começou a ser celebrado desde o século III, data das primeiras peregrinações a Belém, para se visistar o local onde Jesus nasceu.
Desde o século IV, começaram a surgir representações do nascimento de Jesus em pinturas, relevos ou frescos.
Passados 9 séculos, no século XIII, mais precisamente no ano de 1223, S. Francisco de Assis decidiu celebrar a missa da véspera de Natal com os cidadãos de Assis de forma diferente. Assim, esta missa, em vez de ser celebrada no interior de uma igreja, foi celebrada numa gruta, que se situava na floresta de Greccio (ou Grécio), que se situava perto da cidade. S. Francisco transportou para essa gruta um boi e um burro reais e feno, para além disto também colocou na gruta as imagens do Menino Jesus, da Virgem Maria e de S. José. Com isto, o Santo pretendeu tornar mais acessível e clara, para s cidadãos de Assis, a celebração do Natal, só assim as pessoas puderam visualizar o que verdadeiramente se passou em Belém durante o nascimento de Jesus.
Este acontecimento faz com que muitas vezes S. Francisco seja visto como o criador dos presépios, contudo, a verdade é que os presépios tal como os conhecemos hoje só surgiram mais tarde, três séculos depois. Embora não considerado o criador dos presépios (depende do ponto de vista), é indiscutível que se o seu contributo foi importantíssimo para o crescimento do gosto pelas recriações da Natividade e, consequentemente, para o aparecimento dos presépios.
No século XV, surgem algumas representações do nascimento de Cristo, contudo, estas representações não eram modificáveis e estáticas, ao contrário dos presépios, onde as peças são independentes entre si e, desta forma, modificáveis.
É, nos finais do século XV, graças a um desejo crescente de fazer reconstruções plásticas da Natividade, que as figuras de Natal se libertam das paredes das igrejas, surgindo em pequenas figuras. Estas figuras, devido à sua plasticidade, podem ser observadas de todos os ângulos; outra característica destas é a de serem soltas, o que permite criar cenas diferentes com os mesmas figuras. Surgem, assim, os presépios.
A característica mais importante de um presépio e a que mais facilmente permite distingui-lo das restantes representações da Natividade, é a sua mobilidade, o presépio é modificável, neste com as mesmas peças pode recriar-se os diferentes episódios que marcam a época natalícia.
A criação do cenário que hoje é conhecido como presépio, provavelmente, deu-se já no século XVI. Segundo o inventário do Castelo de Piccolomini em Celano, o primeiro presépio criado num lar particular surgiu em 1567, na casa da Duquesa de Amalfi, Constanza Piccolomini.
No século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica (incluindo Portugal).
De entre os presépios mais conhecidos, é de salientar os presépios napolitanos, estes surgiram no século XVIII, nestes podiam observar-se várias cenas do quotidiano, mas o mais importante era a qualidade extraordinária das suas figuras, só a título de exemplo, os Reis Magos eram vestidos com sedas ricamente bordadas e usavam jóias muito trabalhadas.
No que se refere a Portugal, não é nenhum exagero dizer que aqui foram feitos alguns dos mais belos presépios de todo o mundo, sendo de destacar os realizados pelos escultores e barristas Machado de Castro e António Ferreira, no século XVIII.
Actualmente, o costume de armar o presépio, tanto em locais públicos como particulares, ainda se mantém em muitos países europeus. Contudo, com o surgimento da árvore da Natal, os presépios, cada vez mais, ocupam um lugar secundário nas tradições natalícias.
Blog dos ex- Alunos do SMM
A MATANÇA DO RECO, EM VALDANTA
O sábado amanheceu com um merujar amaciador do frio decembrista.
Na ampla cozinha a consoladora fogueira espalhava calor pela casa e pelo quinteiro.
Pela mesa e pelo escano não faltava com que «matar o bicho».
A conversa, matizada com ditos espirituosos, com uns a “meterem-se” com outros e todos a “meterem-se” com todos, dão ao princípio do dia uma entrada triunfal de vida!
E os tons das vozes combinam-se numa harmoniosa composição a fazer estremecer comovido o peito do autor.
É espantoso como as mulheres, na cozinha, conseguem fazer milhentas tarefas tão particulares, tão pormenorizadas, a um ritmo permanente e que resulta num almoço que até regala mais o coração do que enche a barriga. E se esta fica farta!!!.... Nem vos passa pela cabeça!
É espantoso como os homens, depois de «matarem o bicho», se colocam no quinteiro, se dispõem tacticamente para agarrar o reco, meter-lhe a corda no focinho, deitá-lo no banco, abraça-lo com beleza arquitectónica e segurança matemática, e o “matador”, mais que certeiro, sangra o bicho.
É assim, depois da matança do bicho, a matança do reco.
E na cozinha continuamos a admirar o entendimento sinfónico dos gestos, do vaivém e das palavras das mulheres.
A Dulce cuidou dos alguidares com sangue. Depois de o mexer e traçar com a mão mete-o num pote em que a água já fervia.
O forno está em labaredas, à espera de ficar com a temperatura certa para os assados, já preparados e temperados de véspera.
E os recos estão quase chamuscados .
O Nel mete uma bucha à boca.
O Domingos foge do chamusco e vem à cozinha “meter-se” com as mulheres, mas elas correm-no lá para fora.
O João Barrosão, um rapaz simpático, ajudou à matança pegando na faca do matador com o zelo, o aprumo e a cerimónia de um comandante-de-bandeira na frente da batalha de Austerlitz!
O João do Narciso descuidou-se e levou uma patada de um reco. Penalti!- gritou o Lipe.
O Nuno mostrou a sua boa forma atlética e quando apanhou os recos fez-lhes uma placagem de fazer inveja ao “Três-quartos” de ponta dos «All-Blacks”!
O Tó agarrou a pata traseira dos recos com certeza e firmeza.
O sangue foi posto na mesa a tempo e horas. O azeite, o alho, o pão centeio e a malagueta estavam a acompanhá-lo «à maneira».
Soube bem!
Aviados estes dois recos, a equipa da ZÉ Matador abalou para outra, na casa da Dulce.
Como a ceva era para o Flávio da Mila e para a Mila do Flávio, da Abobeleira, nós ficámos na Catedral da Capela, convencido de que o pelotão tinha ido para as margens da barragem romana.
Afinal o bicho estava ali em cima, no cimo do povo!
A mesa para o almoço foi preparada. Vai do cimo ao fundo da garagem.
Fora as mulheres que andavam numa fona a atender os apetites dos sentados à mesa, comedores seriam mais três ou quatro de 35, ou menos um ou dois que 36!
Um caldo, de regalo; pato; vitela; frango; cordeiro; batatas assadas; arroz; alface; vinho de Três Vasilhas!
Da sobremesa até se lhe perdeu a conta de tantas coisas doces e boas.
E, a remate, café, «Chivas», «Porto», e….”GEL”!
E para vos matar a curiosidade já chega.
Isto é só o intróito.
Agora, «advinhinde» os parágrafos seguintes!
Valdanta, 5 de Dezembro de 2009
Tupamaro
A azeitona já está preta já se pode armar aos tordos...
Verde foi meu nascimento,
mas de luto me vesti.
Para vir dar luz ao mundo,
mil tormentos padeci.
Estamos no tempo da última colheita do ano.
É desta colheita que os agricultores esperam o tempero gorduroso para as suas iguarias.
É com este azeite que se espera temperar o bacalhau e a couve de penca na ceia de Natal. É com este azeite que se temperam os grelos, as batatas cozidas, e tudo que dele precisa para lhe dar um paladar fino e rico em gordura vegetal.
É desta colheita que depende a fartura e o governo de uma casa agrícola na terra quente transmontana.
Na minha casa foi mais ou menos dentro das expectativas. Entreguei, ontem, a azeitona no lagar para a extração do precioso líquido.
Espero agora o resultado.
Hoje vou falar um pouco mais da valência histórica da Capela da Granjinha e mostrar-vos os dados técnicos do seu registo nos Manumentos Nacionais.
Nesta primeira imagem vemos o seu interior tal como existia antes do seu restauro recente, mais precisamente em 1986.
Agora vemos os dados técnicos do seu registo:
Capela da Granjinha IPA Monumento Nº IPA PT011703410011 Designação Capela da Granjinha Localização Vila Real, Chaves, Vale de Anta Acesso Na Protecção IIP, Dec. nº 516/71, DG 274 de 22 Novembro 1971 Enquadramento Urbano, no centro da aldeia, com casas a S. e a O. e terrenos agrícolas a N. e a E. Descrição Capela de planta rectangular com a cabeceira e nave de comprimento semelhantes, diferenciando-as internamente o arco triunfal e a menor largura da cabeceira. No exterior apresenta-se quase como um único volume, diferenciando-se a cabeceira apenas pela menor largura. A fachada anterior, de muro espesso, apresenta um portal decorado com duas arquivoltas com animais afrontados. Sob as impostas, também decoradas, os 4 capitéis exibem temas zoomóficos e vegetalistas, apoiando-se em colunas lisas. Um nicho com uma cara, junto do capitel do lado N. representa uma inspiração local. Duas consolas, situadas ao nível do topo do portal, denunciam um alpendre desaparecido. Sobre a empena da fachada ergue-se um pequeno campanário com uma única ventana, e sobre a empena da cabeceira uma cruz terminal vazada. O telhado, com estrutura em madeira, apresenta duas águas revestidas com telha de aba e canudo. Descrição Complementar Não definido Utilização Inicial Religiosa: Capela Utilização Actual Religiosa: Capela Propriedade Privada: Igreja Católica Afectação Não definido Época Construção Séc. 13 Arquitecto | Construtor | Autor Não definido Cronologia O portal deve ser da primeira metade do séc. 13 (GRAF 1988: 301), ou de finais do séc. 13 (ALMEIDA 1986: 104). Tipologia Arquitectura religiosa, românica. Características Particulares A capela integra-se na área arqueológica de uma villa romana que perdurou na Alta Idade Média. As sondagens arqueológicas realizadas no interior da capela revelaram restos de pavimentos em "opus signinum", um muro romano de bom aparelho e dois níveis de necrópole medieval. Os animais afrontados das arquivoltas inspiram-se em modelos bracarenses. Dados Técnicos Paredes autoportantes Materiais Paredes em granito e cobertura em madeira com revestimento de telha de aba e canudo Bibliografia ALMEIDA, Carlos A. Ferreira de, O Românico, in História da Arte em Portugal, Lisboa, 1986, vol. 3, p. 104; GRAF, Gerhard N., Portugal Românico - 2, Madrid, 1988, p. 299 - 303; LEMOS, Francisco Sande, Sondagens na Capela da Granjinha, Chaves (1986 / 1987), Cadernos de Arqueologia, 5, Braga, 1988, p. 163 - 181. Documentação Gráfica IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMN Documentação Fotográfica IHRU: DGEMN/DSID Documentação Administrativa IHRU: DGEMN/DSID, Matriz predial de Valdanta, artigo 182 Intervenção Realizada 1986 - Trabalhos de conservação e recuperação (1ª fase): limpeza dos paramentos exteriores e interiores de paredes, execução de nova cobertura constituída por tecto de madeira com barrotes e forro, lajeta de protecção hidrofugada e revestimento a telha nacional; 1986 / 1987 - intervenção arqueológica no interior do templo (Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho); 1987 - Trabalhos de conservação e recuperação (2ª fase): Instalação eléctrica, regularização e revestimento das paredes, levantamento e recolocação do lajeado do pavimento, recuperação da porta. Observações Não definido Autor e Data Isabel Sereno e Ricardo Teixeira 1994 Actualização Não definido
Agora vamos ver os desenhos das plantas, cortes e alçados:
Plantas e Cortes
Alçados
Estas são a capa e contracapa do novo livro do dr. Edgar Carneiro.
Hoje, dia 3 de Dezembro de 2009 pelas 15 horas, no auditório da Junta de Freguesia de Espinho (Rua 23), vai ser apresentado o novo livro de Poemas “Périplo” do poeta flaviense Dr. Edgar Carneiro.
A apresentação estará a cargo do Dr. Antero Monteiro (poeta e escritor Espinhense, de S. Paio de Oleiros).
Agraciado pela C.M. Espinho com a Medalha de Honra da Cidade e o Título de "Cidadão de Espinho", em 16 de Junho de 2009 - Comemoração da elevação de Espinho a Cidade.
Um abraço
Luís
Para que possamos reflectir e admirar um pouco da sua arte apresento-vos aqui alguns poemas que nos dizem alguma coisa e nos enchem o coração de nostalgia pois falam de nós, das nossas gentes e das nossas terras. Assim:
Do Livro "POEMAS TRASMONTANOS-1978
1-
AMENDOEIRAS EM FLOR
Barca de Alva, Barca de Alva,
Abre as tuas portas largas;
Deixa passar os que vêm
Ver o teu burgo afamado!
Não tem roldanas de usina
Nem torres de catedral;
Mas possui por outro lado
Uma graça natural:
O dom de ter
A
De amendoeiras em flor.
2-
DOURO
Ó Douro dos corpos
Dobrados na vinha!
Ó ara de fogo,
Dor que se adivinha!
Ó terra das uvas,
Lagar que fermenta!
O peito é motor;
A mão, ferramenta...
Ó Douro das quintas,
De mirtos e pomos;
Solar ancestral
De servos e donos!
Laranjais na volta
De rios e outeiros,
Os frutos não matam
A sede aos barqueiros...
Ó Douro, o teu vinho
Dá força e calor.
Unidos brindemos
A um mundo melhor!
Do Livro "VIDA PLENA"
A FÉ
Embora alegre ou triste,
Como é grato saber
Que tudo ainda existe:
O monte, o vale, o rio,
A maresia!
Sentir acesa a chama
De quem nos quer ou ama!
Abrir de par
A
E não perder a fé
Mesmo na hora má
De que amanhã será
Que a vida principia!
-------------------------
Projecto Vertical
(aqui encontrámos um resumo da sua vida e da sua obra)
Edgar Carneiro nasceu em Chaves no dia 8 de Maio de 1913. Fez os estudos secundários no Colégio de Lamego e nos liceus de Chaves e Vila Real. Licenciou-se
Ainda estudante universitário, editou em 1934 o seu primeiro livro, Caminhos de Fogo, que logo retirou do mercado por julgá-lo imaturo. Só voltou a editar novo livro em
Os seus temas preferidos giram à volta do seu repúdio pela guerra e pelos regimes totalitários, e da exaltação da Natureza e do Amor.
Consta do Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (Publicações Europa-América – Vol. IV), onde vêm inseridas apreciações críticas da sua escrita. Assim, segundo Luís de Miranda Rocha, são dois os fundamentais motivos de interesse da sua poesia: o primeiro é o rigor da escrita – agilidade estilística, domínio de meios expressivos, economia discursiva, outras qualidades que à noção de rigor vulgarmente se associam; o segundo é a dependência no referencial em relação à realidade social, regional. A outra referência é de João Gaspar Simões que via na sua poesia através de um verbalismo que se ponderabilizou na escola dos poetas dramáticos (particularmente Torga) uma altura considerável no nosso lirismo.
Ernesto Rodrigues reputa-o como o nosso melhor artista em verso curto e Fernão de Magalhães Gonçalves assevera que o seu livro Rosa Pedra é uma obra-prima e que era impossível ir-se mais longe na contenção emotiva e no bom gosto.
Conterrâneos
Amigos
Os meus Artistas
Aldeias de Chaves
Aquela que eu tanto Adoro - Angola
Por Trás-os-Montes
Associação dos Caçadores de Mós
Escolas
Escola de Esqueiros - Esqueirinhos
Interesse Público
Notícias Regionais