Como estamos em maré de dar a volta por uns cantinhos da nossa terra (freguesia) fomos até à Abobeleira para reviver algumas recordações.
Não gostámos de tudo o que vimos mas gostámos desta entrada com as casas recuperadas e asseadas sem deixar de manter as características originais daquilo a que se pode chamar o "Centro Histórico" da aldeia.
Não gostámos de ver tão pouca gente nesta zona primitiva da aldeia.
Para onde fugiram?
Este é mais um cantinho do Cando. Airoso, amplo e muito agradável.
Estes três seres chegaram hoje de madrugada, por isso lhes damos as Boas Vindas.
Vejam a mãe e filhos. Lindo.
Este aspecto da nossa Granjinha mostra-nos parte da versão moderna daquela que foi pasaíso de romanos e outras civilizações antigas e que agora se encontra esquecida e abandonada por todos quantos têm poder de decisão.
Vejo em cima, entre o pinhal, a casa da quinta dos Taroucos, reconstruída e habitada. Nos Reis de 2007 visitei-a e fiquei triste com o que vi pois dela, suponho que só ficou o sítio e nos terrenos de cultura agrícola apenas mato silvestre e pinheiros que foram nascendo por ali.
Sinto e acompanho a mesma amargura e o mesmo desalento que o Tó Zé Cruz (A. Cruz) sente, quando clama para fazer lembrar a Granjinha. Vejam só o que ele nos mostra e diz no seu Blog que tão a propósito apareceu na Blogosfera Flaviense. Cliquem AQUI e vejam.
A igreja de Valdanta e o seu adro são, sem favor nenhum, a sua principal sala de visita.
Hoje é um dia de recordações tristes para mim, por isso não tenho disposição para grandes conversas ou apreciações sobre aquila que, penso eu, todos amamos.
Apenas quero lembrar em silêncio aquele que há precisamente 29 anos nos deixou para sempre e que não é possível esquecer nem ignorar, o meu PAI.
A Lai, na sua deslocação à terra-mãe, encontrou outro emigrante que também resolveu visitar as origens. É um Português por nascimento, Brasileiro por opção e Galego por imposição. É assim que os brasileiros definem os emigrantes portugueses que por terras de Vera Cruz resolvem governar vida.
Assim a Lai trouxe para aqui o meu tio Arnaldo, irmão do meu pai e o filho mais novo do ti António Malanga (aquele que lembramos sempre em 9 de Abril) e da tia Bárbara. É o que resta dos quatro filhos do casal.
Espero que tenha uma boa estadia por Valdanta e que se lembre que em Moncorvo também tem família.
Este brasileiro que passa mais tempo nas margens do Sado do que a olhar para o Corcovado ou nas praias de Araruama vem muito poucas vezes a Valdanta, por isso é que a Lai teve dificuldade em o reconhecer e as pessoas gostam de o ver por lá.
Quero dar-lhe um abraço e também cumprimentar toda a família que mantém do outro lado do Atlântico.
Hoje quero dar os parabéns e dizer o meu obrigado a todas as mães do mundo, em particular à minha mãe e à mãe da minha filha.
Quero-lhes oferecer uma rosa, mas esta é de porcelana porque não tem espinhos, pois para espinhos já lhes basta a vida.
São as rosas de porcelana da minha querida Angola que com todo o carinho ofereço a quem tanto sofre para bem do seus filhos.
Para todas as mães em geral e para a minha mãe e para a mãe da minha filha um grande beijo e o meu obrigado.
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