Concurso público para a obra de saneamento da Granjinha
A Câmara vai dar início ao procedimento concursal tendente à adjudicação da obra de saneamento básico da Granjinha.
O referido projecto de execução contempla a ampliação da rede de drenagem de águas residuais, da freguesia de Valdanta, bem como a execução de uma estação elevatória.
O valor base para a empreitada está estimado em mais de 989 mil euros, devendo ficar concluída no prazo de um ano.
É verão, domingo à tarde, depois de um almoço (rancho)melhorado, não há como um cafezinho e dois dedos de conversa num dos cafés da terra.
Relax e boa disposição.
A bloguista estava lá. Atenta e ciosa por novidades.
Passam-se os anos e vão passando as tradições.
A SERRADA DA VELHA era uma tradição que se realizava no meio da Quaresma e consistia em achincalhar as mulheres idosas da freguesia com ditos brejeiros e chocalhá-las com latas e chocalhos ou qualquer coisa que fizesse barulho.
A "velha" a serrar tinha por obrigação dar qualquer coisa de comer e beber aos "Serradores".
Esta festa de origem profana ou pagâ era feita por rapazes que se juntavam munidos dos instrumentos próprios para o barulho e serração, percorrendo toda a aldeia parando nas portas das velhas escolhidas para o efeito.
Foi mais uma tradição que se perdeu e que deveria ser feita hoje pela juventude de Valdanta. Também se perdeu a Encomendação das Almas que deveria ocorrer todas as noites da Quaresma.
Enfim, vamos perdendo as nossas tradições e identidade.
Hoje, Dia do Pai, é a data em que, com mais carinho, nos lembramos do nosso pai. O meu já partiu há quase 29 anos deixando-me muita saudade e dor, por isso todos os dias o recordo e continuo a admirar.
Quero aqui lembrar, com esta fotografia das amendoeiras em flor para que a tarefa de criar e educar seja mais florida, todos os pais do mundo e homenageá-los, agradecendo-lhe os sacrifícios, carinhos, preocupações, canseiras e amor que dedicam aos seus filhos.
Um beijo para todos e o meu obrigado.
Este belo trabalho será um dos últimos, se calhar único, resto da ditadura na freguesia de Valdanta. Foi construído na Abobeleira durante o tempo do Estado Novo com a designação de Ditadura Nacional.
Fosse ditadura ou não, é uma das obras emblemáticas e bela da Abobeleira. Forneceu água e deu de beber a muita gente, e não devia estar deprezado como está.
Se está assim desprezado por ter sido feito na Ditadura, então deveríamos desprezar muita coisa, inclusive pessoas, que nasceram durante o Estado Novo.
Alguém prometeu que iria ser posto a funcionar, mas continua na mesma. Porquê?
Vai haver eleições autárquicas, por isso aproveitem a maré para fazer disto alguma coisa. Sei que um dos candidatos não vai nisso pois como o tanque já não tem serventia não vale a pena gastar dinheiro em coisas só para vista.
Olhem que a vista também come e gosta de votos.
Para quem esteve, no domingo passado, na Casa do Povo de Valdanta à espera de um baixo-assinado que desse razão a qualquer coisa, ficou defraudado, pois não apareceu o dito e as dúvidas mantiveram-se.
Pretendeu-se dar a conhecer às pessoas que não houve usurpação de baldio nenhum e que estava tudo legal.
Não vou dar alento a este desentendimento pois não conheço o local, nem as pessoas e muito menos os moldes em que a confusão assentou.
Apenas pergunto:
- As pessoas são tão ignorantes que não sabem o que é baldio e o que não é?
- Porque é que o Tribunal os condenou e agora pretende-se esclarecer o povo?
- A Junta de Freguesia não sabe onde passam as extremas das propriedades, principalmente dos baldios?
Quando há cerca de 1 ano passei pelo local referido e fotografei o marco geodésico, fiquei sem entender se este está no mesmo local onde existia o antigo. Pareceu-me que não.
Será que não, ou foi simples ilusão óptica?
Achei muito estranha a configuração dos limites, comparada com a que eu conheci há muitos anos atrás.
Será que quem de direito tem tido o interesse e o zelo necessário por aquilo que é de todos?
Não sei. Veja-se o que se passa em relação às eiras públicas.
Veja-se o abandono a que estão dotados certos bens.
Espero, para bem de todos, que a verdade seja reposta e que tudo volte à normalidade, custe a quem custar.
O Tó - filho do tio Zé Manco
Uma segada em Trás-os-Montes
Se há alguma coisa em Valdanta de que eu me orgulhe é da pacividade da sua gente. Em Valdanta nunca houve grandes quezílias, barulhos, zaragatas ou questões de tribunal.
As gentes de Valdanta são, por norma, ordeiras e pacíficas. Nunca foram de grandes problemas com partilha de heranças nem com açambarcamento de propriedade alheia, fosse ela pública ou privada. Nunca houve quem gostasse de se estender mais que a manta, porque ficaria com os pés de fora e apanhava frio.
Com a justiça, recordo-me, com muita tristeza, do assassinato de um criado do Zé Bernardo, chamado Francisco, por uns homens de Soutelo que num dia de feira em Chaves, depois de bem bebidos não gostaram de uma palavra que o tal Francisco lhes dirigira na taberna do ti Folecro e com aguilhadas e jugos lhe bateram tanto que o mataram já dentro do curral da tia Dídia.
Foi triste, cobarde, cruel e não sei que mais, pois ninguém foi capaz de acudir ao homem, que até era muito pacífico e boa pessoa.
Mais triste ainda, foi quando em tribunal ninguém apareceu para apontar o dedo e acusar os cobardes assaninos que só com a força do vinho e em alguém que está completamente desprotegido mostraram a sua valentia, nem a dona desta casa que, por acaso, até se encontrava dentro da sua residência quando no seu próprio curral cometeram este horrendo crime foi capaz de dizer uma palavra em defesa deste homem e condenação dos assassinos.
Era pobre, um simples criado de servir, por isso não valeria a pena tal incómodo. Os criminosos continuaram assim a passar por Valdanta, pavoneando-se como se fossem uns reis ou até os donos desta terra.
Hoje já não é assim, pois quem tem dinheiro não lhe faltam testemunhas de defesa, mesmo quando a usurpação é um bem comum, portanto, de toda a gente, até deles próprios.
Há pessoas que querem ser mais papistas que o papa.
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