Muitas mais histórias e lendas existem sobre o tema em questão, até porque a imaginação popular é muito fértil e imaginativa.
No entanto, eu apenas quero realçar e lembrar que também a gente do Cando festeja com muita fé e devoção o dia de Nossa Senhora da Lapa. Não tenho conhecimento de nenhum programa festivo, mas espero que toda a gente do Cando esteja à altura das suas competências e do seu bairrismo e ponha em prátiva a sua devoção e a sua alegria.
Por estas fotografias que aqui se apresentam vê-se que estima e tradição existem, pois é um regalo ver a capela tratada com tanto rigor e carinho e reparem na data inscrita no tecto da nave central "1603". Não conheço muitas capelas ou igrejas mais antiga que esta.
Reparem na riqueza e belíssimo estado de conservação do tecto da Capela-Mor. Uma maravilha para os olhos e, concerteza, que a fé colocada neste tratamento deverá ter a aceitação certa por parte de quem nos guia e comanda.
Para os do Cando e em especial para o padre Luís em Roma e para o Fernando da tia Augusta no Brasil um abraço com este meu pequeno carinho.
Não posso deixar de manifestar aqui o meu agradecimento ao João Cruz porque, mesmo com todas as limitações que o seu estado de saúde lhe proporcionam, esteve sempre presente em todos os momentos deste Blog acompanhando toda a sua evolução e desenvolvimento.
Mais posts sobre o Cando aparecerão, mas por agora brindem-nos com a vossa festa.
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Tenho muita consideração, respeito e amizade pelo actual presidente da Junta de Freguesia de Valdanta eng.º Júlio Carneiro e pela ex-presidente professora Ana Maria Romão Moura, e sem querer atribuir culpas a ninguém em particular mas a quem é responsável pelo estado de abandono e mau estado dos acessos à estação rupestre do Outeiro Machado, digam-me lá se isto é admissível?
Algures na Net encontrei este texto que nos diz das enormes capacidades e achados rupestres da freguesia, por isso, gostava que vissem quais as condições de acesso e visita que podemos dar aos interessados por este tema, quer sejam curiosos ou expert´s.
Toda a região que ocupa esta freguesia poderá considerar se uma estação pré histórica, tantos são os vestígios dessa época, que foram encontrados. Mas, a maior importância é lhe conferida, sobretudo, pela estação rupestre, situada muito perto do povoado, no local denominado de Outeiro Machado. É um interessante aglomerado de rochas, com inúmeras insculturas, principalmente na maior de todas, onde abundam centenas de petroglifos com os mais variados e estranhos formatos. Entre eles distinguem-se os que têm formato em cruz e em ascia, o machado que deu o nome ao Outeiro.
Em dia de S. Domingos, nada melhor para abrir o apetite para o almoço do que um passeio até ao Outeiro Machado para poder imaginar um pouco da nossa história e do nossa passado e o que vi foi isto:
A única placa identificativa que encontrei foi esta e neste estado...
O próprio assim, sem limpeza, sem sinalização, sem protecção e sem dignidade...
E assim sem carinho, desprezado e abandonado à sua sorte milenar...
E assim, não firme como uma rocha, porque esta já foi vandalizada, mas como um machado, embora encrustado.
Quem de direito que comece a olhar com olhos de ver para as coisas valiosas do nosso património.
O Carlos continua em grande forma, vejam só como ele comanda um grupo de jovens com toda a facilidade. Foi pena não dar para chegar a tempo do S. Domingos de Valdanta, mas fica para o ano que vem, mas não se pode atrasar.
Parabéns Carlos e força para continuares.
Ontem, 4 de Agosto foi dia grande em Valdanta pois festejou-se mais uma vez o S. Domingos.
Foi uma festa simples mas muito bonita, onde houve alegria, devoção e o cumprimento da tradição.
Começou com missa solene seguida de procissão, logo pela manhã porque o dia prometia muito calor.
Pelas seis horas da tarde deram-se as tradicionais 3 voltas em redor da igreja cantando "S. Domingios de Valdanta, li-ló lindo amor..."
Seguiu-se uma arrematação de algumas iguarias oferecidas pelos amigos do Santo.
À noite houve animação com o Rancho Folclórico de Santo Estevão e
a dupla Rafael - Marco que estiveram muito bem e merecem o nosso aplauso.
E pronto. Muito haveria para mostrar mas o espaço e as condições em que estou a fazer o Blog não são os melhores, nem sequer as aceitáveis, mas espero que vos tenho mostrado e recordado um pouco da nossa terra, da nossa gente e das nossas tradições.
Também informo, principalmente os mais distraídos, que o Blog fez 2 (dois) anos, por isso a nossa participação entusiasmada na festa de todos os Valdantenses.
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Passei por Valdanta nestes dois últimos fins de semana e vi um facto que me agradou e como não servimos, apenas, para dizer mal, vamos dar, aqui, a notícia e louvar quem levou a cabo esta tarefa, porque preservar e melhorar as nossas coisas é uma obrigação de todos.
Na primeira semana encontrei e fixei em imagem dos pilares em granito para suporte da cobertura do tanque de baixo no povo e na segunda semana vi, em fase de acabamentos, a colocação de uma cobertura condigna com um bem que é de todos.
Louvo, pois, esta iniciativa da Junta de Freguesia e espero que mais se lhe sigam e vou fazer alguns apelos que, espero não caiam em saco roto. Refiro-me ao telhado do forno público, ali mesmo por trás do tanque, refiro-me ao adro da capela da Granjinha, refiro-me ao cruzeiro da Abobeleira, refiro-me ao melhoramento e protecção do Calvário que dá acesso à capela de Santa Bárbara, para não falar dos caminhos públicos em geral, da limpeza e acesso à barragem romana da Abobeleira, do saneamento da Granjinha, enfim... não custa nada e o povo agradece.
Nesta minha passagem por Valdanta ouvi alguém dizer que não compreende como deram cabo do tranque e fonte de Trás-das-Eiras. Também sinto nostalgia e tenho boas recordações desta fonte, mas quem toma as atitudes, nem sempre é responsabilizado.
Para já, o meu obrigado por esta iniciativa. Esperamos por mais...
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