Este é mais um bairro novo em Valdanta e tem vários nomes pois também abrange várias áreas do caminho para a Abobeleira.
Bairro do Batoco é o nome mais antigo, Trás da Santa por se localizar por trás da capela de Santa Bárbara. Támbém é aqui o início dos Aregos.
Seja qual for o verdadeiro nome do bairro é mais uma parcela da nossa freguesia que mostra alguma modernidade e onde nem se vêem muros de vedação muito altos.
Também é por aqui que se faz mais um trajecto para a cidade, via Aregos que é logo ali.
Hoje não me vou alongar com grande conversa.
Hoje vamos meditar na paz destas paisagens da nossa terra.
Vamos pensar no sossego e calma que ainda podemos desfrutar em Valdanta.
Como a Primavera é sempre linda, em Valdanta é a dobrar.
Estes recantos, embora não parece, encontram-se dentro da aldeia e são belos e puros.
Guardam muitos segredos e confidencialidades, viram muitas brincadeiras e travessuras e, possivelmente ainda vêem.
Este é o estado em que se encontra o marco geodésico do Alto do Pinheiros. Sobre o seu estado de conservação e limpeza ao seu redor não vou dizer mais nada pois a imagem diz tudo.
Está situado à cota 478.00 e deveria estar limpo de mato e com bom acesso, já que, apenas existem 2 em toda a freguesia, se o da serra do Boqueiro (Serrinhas, à cota 447.00) ainda está dentro da freguesia.
Para quem tiver necessidade de executar um levantamento topográfico georeferenciado, obrigatório para os trabalhos na freguesia de Valdanta que se entregam na Câmara, imaginem o trabalho que o topógrafo tem para localizar e referenciar este "ponto" que é uma base de trabalho.
As construções estão mesmo em cima dele. Onde, noutros tempos, era caminho público e espaço livre e sem obstáculos, existem casas e vedações que quase incluiam o marco.
Será que este não tinha qualquer utilidade no quintal? Por exemplo, a implantação de um engenho qualquer para fazer decoração. Ficava bem e seria bonito de ver.
Possivelmente a Junta de Freguesia não terá uma (pequenina) palavra a dizer, mas devia dizê-la e denunciar quem se apropria da coisa pública e não respeita nada nem ninguém para conseguir ter mais um bocadinho de terra ou fazer maior a sua cerca.
Valdanta vista da Santa Bárbara oferece sempre novas e bonitas paisagens.
Estas imagens mostram-nos um espaço renovado de construções novas e uma verdura sempre renovada pela Primavera.
Modernizar com respeito pelo ambiente deveria ser uma norma e uma preocupação de todos, já que é agradável viver com a natureza e na natureza.
.
Na Primavera tudo é novo, tudo é bonito, tudo é alegre e dá felicidade.
Dar uma volta pelo campo é respirar vida nova, ar puro e reviver um passado que todos os anos se renova e é sempre diferente e sempre igual.
Nos meus anos de infância via este ciclo com entusiasmo e até recolhia algumas belezas que o campo nos dá para fazer invenções e outras habilidades. Fazia ramos com flores campestres de todas as cores e feitios. Procurava ninhos e descubria novos pássaros para o meu conhecimento. Este assunto dos ninhos merecia ter uma página aqui no Blog. Pode ser que um dia isso venha a acontecer.
Hoje quero falar das Maçacucas.
Um dos quatro frutos do carvalho é um fungo que pelas suas cores, brilho e enquadramento na natureza é digna de identificação com as cores rosadas das faces de uma bela jovem adolescente. Portanto linda e divinal.
O carvalho, para quem não sabe, dá 4 (quatro) frutos, a saber: - Maçacucas, Bogalhos, Bolotas e Satapalhas. Não deverá haver outra árvore mais generosa nesta questão.
Na minha infância, e nos tempos de Escola Primária, usávamos a lousa para execução dos trabalhos escolares. Como só havia uma e às vezes só um caco (pedaço), era obrigatório apagar a escrita, depois de concluido o trabalho. Usavam-se vários utensílios para o efeito: - Cuspe e o punho da camisa ou a sua fralda que andava sempre com uma ponta de fora, um pano a cheirar a bafio guardado no bolso das calças, uma almofada feita pela mãe e que se trazia amarrada à lousa com uma baraça feita de fio de algodão e outros utensílios que só a nossa imaginação, sempre fértil, nos obrigava a descobrir.
Um dos utensílios mais usado, no seu tempo, era as maçacucas que descobriamos lá para o Outeiro Galego e guardávamos com estima e em segredo para substituir as que secavam e deixavam de ter utilidade.
Por isso, esta minha paixão pelas coisas simples do campo, onde tudo é belo, novo, útil e nos encanta e que merece a minha homenagem.
A Fonte do Ouro fica no Salgueiro, já no termo de Curalha mas sempre serviu exclusivamente a gente de Valdanta e do Cando.
É uma fonte de água cristalina e fresca mas que se encontra no estado que se vê na imagem, coberta de silvas e dotada totalmente ao abandono. Até as hortas a que fornecia água para a rega estão em estado deplorável, de desleixo e total abandono.
Há muito que queria ir lá e beber um pouco de água fresca mas não foi possível dado o estado em que se encontra.
Acho que não é pedir muito, mas que quem passa por ali frequentemente lhe retire as silvas que estorvam e que faça com se possa matar a sede e refrescar um pouco em dias quentes.
Prometo que quando lá voltar vou tentar fazer alguma coisa por isso.
Há já uns dias que não venho por aqui, sem saber porque, mas o que é verdade é que me tenho distraído com este "mimo".
Estas duas fotografias complementam-se porque é a única forma de encontrar esta família na sua forma total. É claro que já não poderá acontecer uma outra situação igual a qualquer uma delas, pois já falta uma personagem em cada fotografia.
Em cima, foi em Agosto de 1969 e em baixo, poderá ter sido em Setembro de 1970. A fotografia de baixo aconteceu numa Acção de Graças que a senhora Arminda resolveu realizar por altura da saída do serviço militar dos dois rapazes da fotografia de cima e isso aconteceu em 1970.
Coloquei aqui este Post com a finalidade de homenagear e cumprimentar todas as mães do mundo e em especial esta senhora (Arminda) por ter feito o favor de me dar vida, educação, amor e carinho. Para ela um grande beijo.
Todas as meninas da fotografia de baixo também são mães exemplares e também merecem uma palavra de carinho e agradecimento. Um beijo grande para as mães dos meus sobrinhos.
Para os que já não estão entre nós, o ti Quico e a Laida, onde quer que estejam, descansem em paz e recebam um beijo de saudades.
Conterrâneos
Amigos
Os meus Artistas
Aldeias de Chaves
Aquela que eu tanto Adoro - Angola
Por Trás-os-Montes
Associação dos Caçadores de Mós
Escolas
Escola de Esqueiros - Esqueirinhos
Interesse Público
Notícias Regionais