Com estas fotografias do Futebol de outros tempos damos as primeiras notícias do início do 4.º torneio de FUTSAL das freguesia do Concelho de Chaves e no qual participa a nossa equipa de Valdanta.
O resultado do Jogo com a equipa de Paradela de Monforte foi ganho por Valdanta por falta de comparência do adeversário, somando os 3 pontos em jogo e sendo-lhe atribuida a vitória por 3-0.
No outro jogo, coube a vitória a Santo Estevão sobre Santa Maria Maior por 7-2.
Foi pena ter acontecido a falta de comparência do nosso adeversário, porque assim, não foi possível testar a equipa e ao mesmo tempo rodá-la para outros jogos.
Parabéns e um abraço.
Já disse, noutro post e na apresentação do Blog, que em Valdanta sempre houve pessoas naturalmente dotados para o futebol, e para provar que isso é verdade apresnto aqui duas fotografias, talvez, do início dos anos 80, quando a nossa equipa de futebol militava no Campeonato Regional da Associação de Futebol de Vila Real.
Quero realçar aqui um caso que me chamou a atenção, e que se relaçiona a diferença de idades entre dois jogadores que fazem parte da equipa que se apresenta em segundo plano e que são precisamente o 3.º e o 4.º que estão agachados e, se as contas não me falham, deve ser de (mais ou menos) 25 anos. Isto quer dizer que o André (Valdanta) deveria ter, nesta altura, mais de 45 anos. É obra!...
O André Coelho (Valdanta para os de Chaves e Lila ou Necho para nós) tem aqui, reservada a respectiva e merecida homenagem desde o primeiro minuto deste Blog que só tem sido adiada por razões de indisponibilade em conseguir a matéria necessária para o efeito.
Também sobre futebol voltaremos mais vezes, já que há muitos motivos para o assunto.
Por hoje fico-me por aqui, pedindo-vos desculpa pela falta de qualidade da primeira fotografia, mas o original não permitiu fazer melhor, mas mesmo assim vão tentando descobrir os craques.
"Quo Vadis" é um símbolo ou uma exclusividade do Beto (Humberto Serra do Blog do Beto), mas não resisti a aplicá-lo aqui e perguntar a toda a gente de Valdanta para onde querem caminhar.
Esta casa que aqui apresento quase em ruína total foi uma das casas mais imponentes e importantes de Valdanta, a casa do Domingos "Picholeto", e hoje está no estado lastimável que se vê. Tinha aceso por três ruas, todas no sentido transversal.
Esta casa e a do Morilho eram dignas de um restauro a condizer por alguém que tivesse um bocadinho de gosto e amor à terra e suas raízes e origens. A casa do Morilho deu aquilo que se vê e não vale a pena bater mais no ceguinho porque está um facto consumado e seria como "estar a chover no molhado". Qualquer dia tiram a fonte para que o largo sirva de parque de estacionamento a estes moradores. Enfim!...
Esta, não sei se é de algum filho do sr. Domingos, pois com tantos filhos que tinha, custa-me a crer que não haja nenhum que gostasse um bocadinho deste cantinho.
Ao lado desta, está-se a reconstruir outra casa que também tinha a sua dignidade, a casa do ti João Pequeno. Pareceu-me que se estão a respeitar os traços originais da casa, mas acho que se está a exagerar em volumetria e isso dará alguma razão a aqueles que dizem que parece o convento de Mafra. A visinhança com este Mosteiro poderá ter alguma influência na pessoa que está a efectuar esta reconstrução e ampliação.
Não sei qual o grau de influência que a Junta de Freguesia tem na aprovação destes e outros projectos mas que deveria estar atenta ao que se passa e se constroi, lá isso devia. Também não conheço o PDM para a freguesia de Valdanta, nem sei se existe algum Plano de Pormenor, pelo menos para as zonas primitivas das aldeias para que haja algum respeito pela construção consolidada e primitiva.
Senhores do Poder, livrai-nos deste mal.
É com alguma mágoa que sei através do Blog de Faiões da realização deste evento com a participação da equipa de Valdanta, assim como a realização de jogos no nosso campo e que ninguém referiu nos comentários em situação nenhuma.
Estou farto de pedir que me enviem notícias, novidades, realização de qualquer coisa para eu dar conhecimento a quem está longe e venho a saber destas coisas por terceiros. Vamos lá rapaziada, se somos o Blog mais participado, ajudem com a vossa participação a divulgar os acontecimentos. Só espero que não seja através de outro Blog que eu venha a saber dos resultados, como aconteceu agora e que foi por mera curiosidade.
Já agora vou divulgar o calendário dos jogos onde entra a equipa de Valdanta. Assim:
Domingo 29 de Abril às 19.00 horas
Polidesportivo das Casas dos Montes "Valdanta - Paradela de Monforte" (3-0)
Domingo 6 de Maio às 18.00 horas
Santo Estevão "Santa Maria Maior - Valdanta"
Domingo 13 de Maio às 19.00 horas
Valdanta "Santo Estevão - Valdanta"
Não se esqueçam de ir apoiar a nossa equipa, mas com civismo e educação porque esta cabe em todo o lado.
Força Campeões!...
Chamei "Regresso" a este belo postal conseguido e cedido pelo meu amigo Dinis Ponteira e é com um poema de Miguel Torga também chamado "Regresso" que eu vou decorar os sentimentos de paz, amor, alegria, nostalgia e silêncio expressos nesta imagem.
Regresso
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Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! minha serra, minha dura infância!
Como os rijos carvalhos me acenaram,
Mal eu surgi, cansado, da distância!
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Cantava cada fonte à sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o deterro esfarelou.
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Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraiso.
(Miguel Torga - Natal de1951)
Enquanto decorria em Valdanta o Torneio da Páscoa em futebol de onze realizou-se em Lisboa a GOLD MARATHON CARLOS LOPES, na qual participou o nosso amigo e conterrâneo Carlos Santos na classe dos 55 anos, tendo-se classificado em 7.º lugar, deixando o 8.º a 15 minutos.
Eu também gostava de correr assim mas enjoo e faz-me mal ao reumático, por isso tenho muita inveja do Carlos, mas também não posso desanimar porque noutros desportos ganho de certeza, não vou dizer em quais porque senão, não posso contar com o factor surpresa.
Para o Carlos os nossos parabéns e que continue por muitos anos e eu a ver. Um abraço e Força Campeão!...
Hoje quero prestar uma singela mas sincera homenagem a um amigo que, faz hoje anos, partiu e deixou muitas saudades.
Tenho várias fotografias dele, mas não consegui inserir nenhuma no post, por isso mostro-vos, apenas, a sua adega que tão feliz fez o Ferreiro e mais alguns como o Caramona e o Acácio.
Suponho que nunca ninguém teve o privilégio de ver o Quim Morilho irritado com alguém, eu pelo menos nunca vi. Os pobres, que passavam por Valdanta, a primeira casa que procuravam era a casa do Morilho, pois ali havia sempre de comer e alojamento para todos. Lembro-me do Pilo da Pastoria, do Pouca Lambança, do Passa Rasteiras e outros que era ali que matavam a primeira fome e deixavam os seus haveres enquanto davam o resto da volta. Gente boa, sem dúvida!...
Quando eu era miúdo metia-se comigo de todas as maneiras e feitios e de adulto quando eu ia a Valdanta, ele bastava ver o carro parado junto à casa da minha mãe que perguntava logo se eu ia à teta da mãe.
Hoje, no dia em que eu e o seu neto Carlos (Shoio) fazemos anos, lembro-o no aniversário da sua morte com muito carinho e pedindo paz para a sua alma.
Não foi um dia muito fácil para mim, por isso também não saiu a homenagem que eu queria, mas como o possível, embora pouco, é melhor que nada, digo apenas: - Bem haja tio Quim pelo bem que me quiz.
Quero também agradecer a toda a gente que neste dia me deu os parabéns pelo meu aniversário com um abraço muito amigo e com muita satisfação pela ligação às minhas raízes. Bem hajam.
Zé
Afinal consegui umas fotografias.
Destas cinco pessoas apenas uma ainda está entre nós e já conta 93 anos. Os restantes já nós deixaram definitivamente. Mas hoje quero falar-vos de um episódio protagonizado por aquele menino da direita quando fez a primeira comunhão e que deverá ter ocorrido, mais ou menos, com a idade que demonstra na fotografia.
Já falámos aqui também na 1.ª Grande Guerra, mas não se falou das situações desagradáveis que uma guerra deixa, tais como a degradação das pessoas, a miséria e a pobreza.
Esta situação decorreu num dos anos imediatos ao fim desta guerra. Por necessidade o patriarca da família viu-se obrigado a emigrar para a América em busca de algum melhoramento de vida para a família, tendo ficado por cá a mãe e os filhos mais velhos.
Chegou a idade do Manuel fazer a primeira comunhão e a mãe, com todas as limitações, tentou arranjar o menino com uma roupa nova, uns sapatos e ter em casa uma mesa farta para a família que viria do Cando para a festa do S.º Coração de Jesus.
As intenções eram boas, mas as posses é que não davam para tudo, por isso teria que economizar em alguma coisa. A roupa já tinha, feita a tempo pelo marido emigrado, os sapatinhos, lá comprou uns daqueles que havia de pano azul debruados a branco, eram um encanto. Precisava de umas meias brancas a condizer, mas para isso não havia possibilidades. Como a necessidade aguça o engenho, pensou e resolveu calçar ao menino umas luvas brancas que ainda tinha do seu casamento.
Calçou as luvas nos pés do menino, bem arranjadinhas e com os dedos virados para baixo, e assim ninguém desconfiaria que não eram umas meias. Pensou mal!...
Durante a pregação os garotos costumavam sentar-se nos degraus do altar-mor e para que queriam saber eles da "pregation". O Manuel para mostrar aos outros que era engraçado, descalça os sapatos põe-se a abanar os dedos das luvas, mostrando a sua habilidade a toda a gente para desespero e vergonha da pobre mãe.
Enfim... coisas de garotos atravessados!
Como em quase todas as aldeias do interior do país, a Páscoa em Valdanta é um motivo de festa, confraternização e convívio dos residentes (resistentes) e os que por vários motivos tiveram que sair da terrinha.
De há alguns anos a esta parte, realiza-se em Valdanta um torneio de futebol para todas as idades e este ano não foi excepção. Este torneio já teve várias versões, primeiro entre a equipa de Valdanta e outras de aldeias vizinhas, depois entre 3 equipas de Valdanta (menos de 20 anos, entre 20 e 30 anos e mais de 30 anos) e este torneio que foi reaizado entre equipas com menos de 30 e mais de 30 anos. Isto entristece-me porque, como se depreende está a acabar a juventude em Valdanta, embora ainda vá havendo alguém.
Com fotografias que me foram enviadas pela Lai Cruz apresento-vos aqui uma pequena amostra do que foi o torneio deste ano com alguma assistência entusiasmada e mais precupada no convívio pois estavam no Comício e no Bebício. Coisas de políticos!...
Um abraço para todos os Valdantinos, presentes e ausentes e com a esperança de que para o ano estarei por aí.
Confirmo-vos as minhas melhoras, embora lentas, com um bem hajam pela solidariedade que todos me demonstraram.
A Batalha do Lys ou Batalha de La Lys, deu-se em 9 de Abril de 1918, na região da Flandres, no sector de Ypres.
Nesta batalha, que marcou a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, os exércitos alemães, provocaram uma estrondosa derrota às tropas portuguesas, constituindo a maior catástrofe militar portuguesa depois da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578.
A 2ª divisão do CEP,constituída por cerca de 20.000 homens, dos quais somente pouco mais de 15.000 estavam nas primeiras linhas, comandados pelo general Gomes da Costa, viu-se impotente para aguentar o embate das 4 divisões alemãs, do 6º exército, com cerca de 50.000 homens comandados pelo general Ferdinand von Quast (1850-1934). Essa ofensiva alemã, montada por Ludendorff, ficou conhecida como ofensiva “Georgette”. As tropas portuguesas só em 4 horas de batalha perderam cerca de 7.500 homens entre mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros, ou seja mais de um terço dos efectivos.
Entre as diversas razões para esta derrota tão evidente, têm sido citadas, por diversos historiadores, as seguintes:
O resultado da batalha já era esperado por oficiais responsáveis dentro do CEP, Gomes da Costa e Sinel de Cordes, que por diversas vezes tinham comunicado ao governo português o estado calamitoso das tropas.
Hoje apresento um pouco da história de Portugal, dum momento menos feliz da nossa participação no conflito que opôs a Alemanha ao resto do mundo e que foi camado "1.ª Grande Guerra".
Faço esta referência aqui para lembrar que pelo menos (que eu me lembre), 3 Valdantinos estiveram no meio do conflito e que, graças a Deus, sobreviveram e ainda nos brindaram com muitas histórias ou estórias e são precisamente eles que eu quero lembrar com esta simples, mas sincera HOMENAGEM. São eles o Francisco Coelho (ti Palmela), António Pereira (ti Malanga) e José António Barreira. Para eles o meu agradecimento. "BEM HAJAM".
Não sei se houve mais alguém da freguesia envolvido co conflito e se estes nomes estão corretos, por isso peço a quem me possa corrigir que o faça, para que não haja desvios de informação. Pensava eu, fazer uma recolha sobre o assunto, mas tal não foi possível, por motivos óbvios. Agradeço antecipadamente qualquer esclarecimento.
Um VIVA para os nossos Heróis!
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